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Equinos    
Síndrome de cushing provoca obesidade, perda de pelo e laminite
Ainda não se sabe a causa exata da doença hormonal que faz com que a pelagem fique crespa e rala e provoca problemas graves na sua fase crônica
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Juliana Royo
09/09/2010

A síndrome de cushing é uma doença hormonal que ataca o sistema endócrino e causa vários problemas nos equinos que chegam a ser crônicos como a obesidade e a laminite, que é um processo inflamatório no casco. Ela acontece com mais frequência em animais entre 18 e 23 anos e fêmeas até 7 anos de idade. Pode ocorrer em todas as raças, mas acomete principalmente os cavalos-pôneis. Não se sabe ao certo a causa da doença, mas há uma desconfiança de que ela tenha a ver com a linhagem do animal, ou seja, hereditária.

Os primeiros sintomas da síndrome são a alteração na pelagem dos animais que começam a ter pêlos mais longos e crespos, principalmente na área do pescoço e joelhos. Pode haver também perda de peso e sonolência comprometendo a performance dos animais. Segundo o médico-veterinário patologista Luiz Eduardo Ristow, diretor-técnico do Tecsa Laboratórios, com o passar do tempo os cavalos vão perdendo massa muscular e aumentando a deposição de gordura, o que leva à obesidade no estágio crônico da síndrome. Outro grave problema gerado pela síndrome de cushing que ocorre em 50% dos animais com esta anormalidade é a laminite, que é uma inflamação no casco conhecida pelos criadores de cavalo.

— Essa doença não é infecciosa ou infectocontagiosa e ainda se sabe pouco a respeito do que leva ao acometimento dela. A doença pode estar envolvida com algumas linhagens. O que o produtor pode faze é acompanhar os animais para que haja um trabalho de monitoria e periodicamente sejam avaliados pelo veterinário com um hemograma e o exame de AIE. Ela tem como características a obesidade, pelagem rala ou perda de pelo, mudança no apetite, hipersurtismo e laminite. Mais de 50% dos animais apresentam casos de laminite, que é um quadro patológico bastante conhecido dos criadores de equinos — explica o patologista.

Ristow diz que o acompanhamento médico do veterinário é fundamental. Ele diz que não há como indicar uma forma geral de tratamento porque um médico não pode receitar nada sem analisar de perto cada animal. A recomendação é para que o produtor procure um médico-veterinário assim que desconfiar da síndrome de cushing. O ideal é que os animais sejam monitorados com frequência e sempre façam testes médicos. Segundo Ristow, um exame específico dos hormônios pode detectar se o cavalo possui a síndrome de cushing.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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david
21/08/2011 - 18:51
minha egua ela morde o pelo e aranca e fica sem pelo

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1 comentário

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