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Broca do café: monitoramento e aplicações por talhão
A praga terá baixa incidência na safra 2011 em Minas Gerais, mas é importante que os produtores não deixem de fazer o controle
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Juliana Royo
20/10/2010

A broca do café é a segunda maior praga de importância para a cultura em todo o Brasil. As larvas do inseto comem a semente do café reduzindo a produtividade e o peso do café em 20%, além de causar estragos irreparáveis na qualidade do grão, podendo até impedir a venda para mercados mais exigentes. Na última safra, a praga causou muitos prejuízos aos cafeicultores mineiros. Mas, para 2011, os pesquisadores da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) estimam que os problemas serão bem menores. A praga deve ter baixa incidência devido à seca com poucas chuvas na entressafra. Mesmo assim, os produtores mineiros devem ficar atentos e não podem deixar de fazer o monitoramento nos cafezais.

— Este ano a cafeicultura brasileira teve muita broca porque a entressafra de 2009 foi muito chuvosa e favoreceu a sobrevivência e multiplicação da broca. Para a safra 2010/11, a entressafra foi seca sem chuvas e desfavoreceu a broca. O alerta é que vai ter pouca broca nos cafezais, mas mesmo assim o produtor não deve se descuidar de fazer o monitoramento no campo. O produtor deve buscar o apoio da assistência técnica com a Emater local, nas cooperativas ou nas unidades da Epamig no Sul de Minas Gerais — esclarece o  engenheiro agrônomo Julio César de Souza, pesquisador da Epamig.

O monitoramento da broca do café é feito através de uma planilha específica e com a visita constante do próprio produtor em toda a área do cafezal. A pesquisa estabelece um padrão máximo para infestação da praga em um nível em que ela não cause muitos prejuízos ao café. É preciso verificar este índice com a extensão rural, de acordo com a região de cada produtor. No caso de a infestação ultrapassar o nível permitido de convivência e haver necessidade de aplicar o inseticida, o agrotóxico só deve ser utilizado no talhão em que a praga estiver causando os estragos. Não é recomendado que toda a lavoura seja pulverizada.

O pesquisador da Epamig explica que o ataque do inseto se inicia três meses após a grande florada. Se a época da grande florada tiver ocorrido no início de outubro, o ataque da broca do café vai começar logo no início de janeiro, com a presença de frutos verdes perfurados pela praga. É justamente nesta época que os produtores devem ficar mais atentos à lavoura.

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