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Soja      
Soja tolerante a herbicidas do grupo sulfoniluréias
Sistema STS suporta doses maiores de glifosato e foi desenvolvido para auxiliar o agricultor principalmente no combate à buva, que está atacando o Sul do país
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Kamila Pitombeira
14/03/2011

O sistema STS desenvolvido pela Coodetec tem como conceito principal associar a tolerância da cultivar com herbicidas do grupo sulfoniluréias. Segundo Marco Antônio Rott, gerente de pesquisa de soja da empresa, o objetivo do sistema é dar suporte em relação a plantas daninhas, que estão se tornando resistentes em uma área bastante importante e representativa da região sul do país.


 
– Mais associada à essa resistência está a espécie conhecida como buva, que ocorre mais nas áreas onde o produtor produz soja e safrinha de milho na sequência – explica Rott. 

Segundo o gerente, a utilização da soja STS é prevista para ser feita com o Classic (chlorimuron-ethyl), da Dupont. Para ele, isso possibilitará ao agricultor a realização de uma dessecação, com doses de até 80 gramas de Classic por hectare.

– Na sequência, ele poderá utilizar o Classic nessa soja STS de 40 a 80 gramas. Sendo que, em uma soja não STS, a utilização recomendada seria de 20 gramas por hectare. Então, a grande vantagem desse sistema é a associação do Classic, em doses maiores, associadas com o glifosato, sem causar dano nenhum de fitotoxidade na soja – diz.
 
Marco Antônio afirma que existe uma redução de custo substancial na produção, partindo do princípio de que o agricultor investe, no manejo das áreas com bulva, de duas até sete sacas e meia por alqueire para esse manejo.  Com a STS, esse custo gira em torno de duas sacas.
 
– É um sistema extremamente útil para os agricultores da região sul do país que fazem a utilização da soja antecipada com a semeadura de milho safrinha na sequência. Outro aspecto importante é a seletividade total desse sistema e a redução de custo, que chamam muito a atenção. Portanto, ele é totalmente sustentável.

Para mais informações sobre a soja STS, basta entrar em contato com a Coodetec através do número (45) 3321-3536.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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Alcindo Pastore
14/03/2011 - 07:57
- ParabÚns aos pesquisadores pela nova biotecnologia, novas tecnologias sempre serÒo bem vindas, porem, hß de se considerar que resolver um problema nÒo significa que o sistema todo foi resolvido, porque em muitas regioes do sul o excesso de clorimurom,jß vem causando reduþÒo de produtividade na segunda safra, a do milho safrinha, entÒo se essa tecnologia nÒo for utilizada com cautela e acompanhamento, o ganho de produtividade da primeira safra, podera ser absorvido pela perda da segunda safra, sem mesmo que sintomas nas culturas sejam observados visualmente.O r¾tulo ou bula do produto trßs claro a carencia de dias para se plantar o milho, ap¾s o uso de altas dosagens do principio ativo contido nele. Sem contar que este principio estß sendo abandonado por outros paÝses, por prejudicar os solos quando usado por safras em sequencia, o que acontece aqui na regiÒo sul do brasil. Ainda acredito que este tipo de situaþÒo deve ser resolvida com rotaþÒo de herbicidas e planejamento de cobertura de solo com palhada e adubaþ§es verdes.

abraþo a todos.

Carlos - Emater/MG
15/03/2011 - 10:01
+ isso aÝ gente: vamos resolver os problemas causados pelos agrot¾xicos usando mais agrot¾xicos!!! E ainda tem a ousadia de dizer que Ú sustentßvel!!!
S¾ se for para o fabricante dos herbicidas e para a empresa que vende as sementes da "nova" soja resistente.
Mais uma vez o nosso produtor e o Meio Ambiente saem perdendo frente a insensatez do lucro a todo custo!!!

A rotaþÒo de culturas escalonada usando AdubaþÒo Verde seria uma maneira mais sensata, sustentßvel e inteligente de se resolver o problema.

Paulo de Oliveira
16/03/2011 - 00:27
A "buva, que estß atacando o Sul do paÝs"?? NÒo sei que buva estÒo falando porque a espÚcie sul americana de Conyza bonariensis (buva) estß aqui, pelo menos, hß milhares de anos, interagindo com centenas de outras espÚcies, abrigando inimigos naturais DE PRAGAS e ainda por cima Ú considerada alimentÝcia (Kinupp, 2007). O que estß atacando o Brasil, NA REALIDADE, Ú a monocultura de soja. Vejam bem: se um investidor vai a um banco e pede recomendaþ§es de investimentos EM ATIVOS SEGUROS, muito provavelmente o especialista na ßrea nÒo irß recomendar que se invista em UMA SË MODALIDADE. Recomendarß, isso sim, diversificar para nÒo aumentar as chances de perder, pensando nÒo em uma ganÔncia extremada, mas na sustentabilidade, mesmo na diminuiþÒo do risco de perda...ISSO DEVERIA SERVIR COMO MODELO PARA RESGATAR A NECESSIDADE DE DIVERSIFICAÃ+O NA AGRICULTURA, COM POLICULTURAS E N+O AS MONO QUE CRIAM MAIS E MAIS PROBLEMAS. COM MONOCULTURAS, COM PLANTAS EVENTUALMENTE IDESEJ-VEIS, E DA- O RISCO DE PERDAS AUMENTA.

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