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Soja    
Novas cultivares de soja adaptadas ao oeste baiano
Variedades BRS 313, BRS 314 e BRS 315 apresentam desde ciclo mais precoce até transgenias, como resistência ao herbicida glifosato
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Kamila Pitombeira
23/03/2011

Lançadas especificamente para a região oeste do estado baiano, novas variedades de soja, como a BRS 313, a BRS 314 e a BRS 315 foram lançadas pela Fundação Bahia, em parceria com a Embrapa, e apresentadas no último evento Passarela da Soja, que aconteceu no dia 12 de março, no distrito de Roda Velha, em São Desidério, Bahia.

De acordo com Amauri Stracci, presidente da Fundação Bahia, entre as três variedades apresentadas, está a BRS 313, que apresenta um ciclo mais precoce, ou seja, mais curto. Já a BRS 314, conta com um ciclo mais intermediário, ou seja, um ciclo médio.

– A BRS 315, uma soja de ciclo médio, já apresenta o advento da transgenia RR, resistente ao herbicida glifosato – afirma Stracci.
 
Amauri explica ainda que o foco para o desenvolvimento das sementes foi mesmo o oeste baiano. Segundo ele, o objetivo é levar em consideração os problemas da região e, em cima desses problemas, desenvolver as variedades adaptadas, resistentes e tolerantes aos problemas.

 – Essa é a grande vantagem em termos uma variedade própria do oeste baiano – diz.

Segundo o pesquisador, as três variedades devem ser plantadas como cultura principal, de verão, no estado baiano. Já a época ideal para plantio, varia em torno do dia primeiro até 25 de novembro, quando a produtividade é melhor. Além disso, Amauri também indica a rotação de culturas.

– O produtor deve fazer uma boa rotação de cultura, tirando soja, colocando milho e entrando com o algodão, para que as plantas possam absorver alguns nutrientes que outras culturas não absorveram. Com essa rotação de culturas, também conseguimos eliminar vários problemas, principalmente em relação a nematóides e mofo branco – conta.

Stracci conclui que, com uma boa rotação de culturas na lavoura e uma semente de boa qualidade, resistente ao problema específico de cada produtor, uma melhor produtividade pode ser alcançada.

Já em termos de custo, o pesquisador diz que o valor das sementes desenvolvidas pela Fundação não difere do preço de uma semente normal, que já se encontra no mercado, com exceção da variedade 315, por ser RR.

– Isso porque, na hora que o produtor compra a semente RR, ele recolhe um royaltie para usar a tecnologia da Monsanto – explica.

Para mais informações sobre as cultivares apresentadas na Passarela da Soja, basta entrar em contato com a Fundação Bahia através do número (77) 3639-3132. 


 

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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sergio mendonça
24/03/2011 - 17:54
pode ser aplicada no norte mineiro? qual a resistencia a seca?obrigado

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1 comentário

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