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Kamila Pitombeira
04/05/2011
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Um dos pontos chave, mas não muito valorizado na cultura do milho, é a irrigação correta. Esse foi um dos temas abordados no Dia de Campo sobre produção de sementes de mamona e cultura do milho, que aconteceu no dia 19 de abril, em Jaíba, norte de Minas Gerais. Segundo João Batista, pesquisador da EPAMIG - MG, os cuidados se devem principalmente em função dos tratos culturais, da seleção do melhor método de irrigação e, consequentemente, do sistema de irrigação ideal.
— Isso para que a cultura tenha o suporte certo para o desenvolvimento da planta, ou seja, desde as questões nutricionais até o mais eficiente sistema de irrigação — afirma o pesquisador.
Para a cultura do milho, ele indica o método de irrigação utilizando pivô central, sistema já consolidado a nível nacional, que tem uma demanda de automatização muito grande. Mas, de acordo com ele, também tem sido muito usada a irrigação por gotejamento, que é um sistema oriundo da irrigação localizada.
— Esse sistema pode ser superficial ou subsuperficial, ou seja, enterrado — explica.
Em relação à produtividade, ele diz que a irrigação é um dos principais fatores. Mas deve-se ter atenção ao manejo correto. Ele conta que, ao saber o momento ideal de irrigar, o produtor terá ganho de energia e economia, além do ganho de produtividade na cultura do milho. Já o custo, para Batista, é relativo.
— Ele depende muito das condições do local, das condições climáticas, do manejo feito e da cultura em si. Mas os principais aspectos são as condições do solo, clima e cultura. Ao fazer bem essa interconexão, o produtor terá sucesso em eficiência do sistema de produção — afirma.
Mas, segundo o pesquisador, esse manejo da irrigação não é feito de maneira correta no Brasil. Por isso, ele enfatiza que o produtor deve considerar os três fatores: solo, cultura e clima.
— Muitas vezes, existem diversas formas de fazer esse manejo. No caso do clima, através de verificações meteorológicas. No caso do solo, fazendo coleta de dados de umidade. E no caso de cultura, pode-se usar equipamentos que medem transpiração de plantas — orienta.
Para mais informações, basta entrar em contato com a EPAMIG através do número (31) 3489-5000.
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