Café |
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Técnica aumenta produtividade e reduz custo |
Estresse hídrico controlado do café aumenta produtividade e promete aproveitamento de até 90% dos grãos |
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Kamila Pitombeira
31/05/2012
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Maior produtividade, melhor qualidade dos frutos, bom preço e menor custo de colheita. É o que promete a técnica do estresse hídrico do café, que aumenta a produtividade em até 15% com um aproveitamento de grãos cereja de até 90% durante a colheita apenas reduzindo custos. Segundo Antônio Fernando Guerra, pesquisador da Embrapa Cerrados, essa técnica é basicamente constituída da suspensão da irrigação em um período bem definido: de 24 de junho a 4 de setembro.
— Isso faz com que haja uma sincronização no desenvolvimento das gemas produtivas e, consequentemente, uma floração exuberante e uniforme, de modo que os frutos possam se desenvolver ao mesmo tempo e, no final, o produtor obter pelo menos 85% de grãos cereja no momento da colheita — explica o pesquisador.
De acordo com ele, a técnica aumenta ainda a produtividade em torno de 15% em função do melhor aproveitamento do trabalho da planta. Guerra conta que, na cafeicultura tradicional, com irrigação durante todo o ano, o produtor tem até 5 períodos de florações.
— Os frutos provenientes das primeiras florações secam na planta, caem e continuam sendo umedecidos. Consequentemente, eles ficam ardidos. Já os das últimas florações, não terão um enchimento completo. Portanto, o produtor colhe um grão verde que ainda não completou a fase de enchimento — diz.
Com a técnica do estresse hídrico controlado, é possível obter uma uniformização da floração e do desenvolvimento do fruto, como fala o pesquisador. Em vez de colher até 35% de grãos cereja, o produtor passa a colher até 90%, o que aumenta a produtividade.
— Outro benefício é a possibilidade de colher grãos cereja para a produção de cafés especiais, que contam com melhor preço de mercado, levando em consideração o tratamento de forma adequada — acrescenta Guerra.
O pesquisador garante que essa é uma técnica de custo negativo, ou seja, o produtor deixa de aplicar água por 72 dias durante o período mais seco do ano. Com isso, economiza-se em torno de 35% da água e da energia utilizada na irrigação.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Cerrados através do número (61) 3388-9898.
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Filipe
05/09/2011 - 21:37
Absurda essa matÚria, uma irresponsabilidade a sua divulgaþÒo, tenho vergonha de receber um conte·do desse. Com as altas temperaturas diurnas do cerrado, a baixa umidade relativa do ar, os solos muitas vezes arenosos que nÒo conseguem reter ßgua, o cafeeiro pode perder mais de 3 mm de ßgua por dia. Com mais de 60 dias sem ßgua aumentaria a produtividade no ano seguinte, mesmo com o crecimento reduzido a quase zero? Rasgo meu diploma... Trabalhos sÚrios de irrigaþÒo no cafeeiro estabeleceram que um dÚficit de 50 mm jß Ú extremamente agressivo. + s¾ estudar, averiguar as informaþ§es antes de passß-las adiante. Vergonhosa essa divulgaþÒo, totalmente sem critÚrio tÚcnico para averiguaþÒo do conte·do.
Antonio Fernando Guerra
06/09/2011 - 15:17
Gostaria de explicar ao nosso colega Felipe que essa reportagem Ú o resultado de uma pesquisa da Embrapa Cerrados e do Cons¾rcio Pesquisa CafÚ que iniciou-se no ano de 2000 e jß estß em uso em vßrias regi§es cafeeiras como Oeste da Bahia, Noroeste de Minas Gerais, Goißs, Distrito Federal, TriÔngulo Mineiro e outras, com grande sucesso. Sugiro ao colega Felipe, que mostrou-se indignado com a reportagem, que se inteire das publicaþ§es recentes sobre os resultados de pesquisa e de ßreas de produþÒo sobre o uso do estresse hÝdrico para uniformizaþÒo da floraþÒo e maturaþÒo do cafÚ. Em nosso meio Ú salutar discus§es e divergÛncias de opini§es sobre novas tecnologias e conhecimentos, porÚm, estas devem estar embasadas em resultados confißveis e as crÝticas devem ser construtivas para contribuir com o sucesso da atividade cafeeira nacional.
Eduardo
06/09/2011 - 21:04
O respeito Ós pessoas e Ós entidades em nossas vidas, Ú fundamental. As diferenþas sÒo importantes, para crescermos, para evoluirmos, para aprimorarmos. Pratico o stress a 8 colheitas, por um perÝodo menor, de aprox. 30 a 40 dias e obtenho resultados que satisfazem a mim e ao cafeeiro. Uniformidade de floraþÒo, uniformidade de maturaþÒo, crescimento de ramos igual a colegas que irrigam o ano todo, tipo de cafÚ melhor que o outro manejo e digo que nunca rastelei lavoura de cafÚ, pois o que cai Ú muito pouco. Sou fÒ de uma roþadeira, mas nÒo sou ecologista. Hß, minha produtividade mÚdia Ú de 51 sacos/ha a um custo por saco bem considerado.
Thales Augusto
17/05/2013 - 13:23
Então...recado pro Filipe Doutor em Irrigação, Mestre em Sapiência, Graduado em sei lá o que. Próximo passo brother, rasgue o diploma, pipete 25 mL de diesel no tanque do 50x, aplique sobre aquele e TACA FOGO MEU AMIGO. Faz o nenem de novo e forma outra vez. Feito isso você faz concurso público para entidade de pesquisa, e lá, utilizando o mesmo material e métodos você terá os seus resultados mermão, aqueles que discorda. Falar até papagaio fala. Com base em que você contesta a informação ? a Embrapa mente pro agricultor ? Dinheiro de pesquisa é pra produzir informação falsa ? você é pesquisador ?
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