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Cobertura fitossanitária insuficiente é foco de estudos
BASF e Universidade Estadual de Maringá firmam parceria para estudos em culturas com cobertura fitossanitária insuficiente
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27/07/2012

A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF firmou, esta semana, uma parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM/ITAM) para realização de estudos de eficácia em culturas com cobertura fitossanitária insuficiente (conhecidas também como minor crops), ou ainda, cultivos para os quais não há ou que existam poucas opções de defensivos agrícolas registrados, tais como melão, morango, alface, pimentão, repolho, entre outros.

Nessa parceria, a BASF apoiará a Universidade na realização da pesquisa científica, que será conduzida por uma equipe multidisciplinar coordenada pelo professor Dr. José Usan Torres Brandão Filho nos próximos dois anos. A parceria tem como principal objetivo auxiliar os agricultores que não dispõem de opções para o controle de ervas daninhas, pragas e doenças em frutas e vegetais. Inicialmente, os estudos serão realizados em quatro produtos do portifólio da BASF cujos registros futuramente poderão ser estendidos a 16 diferentes culturas com cobertura fitossanitária insuficiente.

“Além de fomentar a pesquisa científica, a parceria comprova o interesse e a responsabilidade que a BASF tem em atender agricultores que atualmente não disponibilizam de produtos devidamente registrados para o controle fitossanitário”, argumenta Walter Dias, gerente técnico de projetos da área de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade de Proteção de Cultivos BASF.

Normativa
Publicada em fevereiro de 2010 pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), a instrução normativa conjunta número 1 (hum) regulamenta o uso de defensivos agrícolas para as culturas com cobertura fitossanitária insuficiente, as denominadas minor crops. Esta normativa estabelece que o agrupamento das culturas seja feito por critérios de similaridade alimentar e fitotecnia, elegendo desta forma as culturas representativas para cada grupo. “O objetivo é que os valores do Limite Máximo de Resíduo (LMR) se estendam para além das culturas que já tenham produtos registrados”, explica Dias.

Na medida em que os estudos científicos conduzidos pela UEM avancem, um dos grandes benefícios ao agricultor previstos é a adequação às normas de Boas Práticas Agrícolas, além da segurança no controle das principais doenças, pragas e ervas daninhas que atacam culturas naturalmente mais frágeis, dando maior viabilidade econômica ao programa de produção integrada.

Sobre a UEM/ITAM
Criada em 1970, a Universidade Estadual de Maringá, está localizada no Noroeste do Paraná, região que possui mais de dois milhões de habitantes. Atualmente, a UEM oferece mais de 60 cursos de graduação, 120 de especialização, 31 mestrados acadêmicos, dois mestrados profissionais e 21 doutorados. A Universidade está entre as 20 instituições brasileiras mais produtivas em pesquisas científicas e tecnológicas, sendo referência entre as universidades do Paraná. Líder no recebimento de bolsas de produtividade em pesquisa, concedidas pelo CNPq. O curso de agronomia foi criado em 1977, atendendo à economia da região que está fortemente ligada na atividade agrícola.

A pesquisa será coordenada pelo Prof. Dr. José Usan Torres Brandão Filho, formado pela UEM, quen atualmente ministra aulas nas áreas de horticultura, olericultura, fruticultura e defesa fitossanitária nos cursos de graduação e pós-graduação da instituição. Sócio ativo da Sociedade Brasileira de Horticultura há 25 anos, foi presidente do 48º Congresso Brasileiro de Olericultura, realizado em Maringá, no ano de 2008.

“Os testes que faremos servirão para comprovarmos, ou não, se o produto estudado será eficiente no controle da praga, doença, ou erva daninha”, explica o professor José Usan. “Estamos muito entusiasmos para darmos início a esta pesquisa, que certamente contribuirá para o desenvolvimento de alternativas a um grupo importante de produtores rurais dedicados a cultivos de baixo controle fitossanitário”, finaliza o professor. Ele ainda disse acreditar que esta é a primeira de muitas parcerias entre a UEM e a BASF.

Em breve, as duas instituições também assinarão convênio “guarda-chuva”, que viabilizará outras quatro pesquisas, com vistas, inclusive, ao desenvolvimento de tecnologias em diferentes áreas. Esta decisão foi tomada durante o encontro que a equipe da BASF teve com o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho. Além do professor Usan e de Walter Dias, estiveram presentes na ocasião a gerente de Inovação para a América Latina da BASF, Sandra Takaki, e o consultor de Inovação da empresa, Rafael Belani, além dos professores da UEM: José Gilberto Catunda Sales, João Vida, Rubem Silvério de Oliveira, Humberto Silva Santos, Janil Constantin e Emy Luiza Ishii Iwamoto.

A Universidade ainda foi convidada formalmente a participar do Top Ciência 2012, evento em que pesquisadores de todo o país levam propostas de pesquisas para serem avaliadas pela BASF. Em 2011 o professor João Vida foi um dos ganhadores do prêmio com o projeto Efeito de piraclostrobina+epoxiconazol no controle da podridão gomosa na cultura de melão nobre e na qualidade de frutos.

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