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Mandioca      
IPR Upira: boa para o produtor e o mercado
Menor tempo de cozimento, ciclo que permite o uso estratégico e teor mais elevado de carotenoides são características da nova mandioca do Iapar, será distribuída gratuitamente
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Marcelo Pimentel
21/09/2012

Para a dona de casa, um tempo de cozimento menor. Para o agricultor, a possibilidade de aproveitar melhor os períodos de menor oferta do produto no mercado. Para o consumidor, teores mais elevados de carotenoides. A IPR Upira, nova variedade de mandioca de mesa do Instituto Agronômico do Paraná, Iapar, chega às lavouras nos próximos meses agregando características interessantes para toda a cadeia.

De acordo com o pesquisador Mário Takahashi, do Iapar, o que norteou os 12 anos de pesquisas com o novo material foi a busca por um tempo de cozimento mais rápido para a dona de casa. Porém, a principal vantagem é para o produtor rural. Além de poder colocar no mercado um produto diferenciado, a conjugação do ciclo da planta com a preservação das qualidades culinárias, dá a ele a possibilidade de explorar melhor os períodos de mais escassez do produto.

Normalmente, no caso das variedades de mesa, para que se tenha um bom tempo de cozimento, a colheita deve ser feita mais cedo. Dependendo da época de plantio, num período que pode variar de 6 a 12 meses. No caso da IPR Upira, essa colheita pode ser mais tardia, por volta dos 15 ou até 17 meses e as características desejáveis para mesa serão mantidas. Ela continuará cozinhando e preservará sua maciez.

Nova variedade não precisa ser colhida mais cedo para garantir maciez no cozimento

“A vantagem é que se o agricultor perder esse período principal de colheita pode fazê-lo ainda durante os meses seguintes. Em termos de mercado, a IPR Upira flexibiliza as épocas de colheita para o agricultor, com isso, dependendo do manejo que ele emprega, pode passar a colocar sua raiz no mercado em períodos de maior escassez, aproveitando momentos de entressafra”, destaca Takahashi.

Na lavoura, a Upira já é um pouco mais exigente em termos de fertilidade do solo. Se o agricultor plantar em áreas menos férteis, ela até produzirá, mas não com a mesma eficiência. Plantada nos fundos de quintais, onde a fertilidade é normalmente mais elevada, ela produzirá bem (para saber mais, ouça a íntegra da entrevista).

Vitamina A
Segundo o pesquisador, outro detalhe importante para o mercado consumidor, é que em sua superfície a raiz não tenha muitas depressões ou constrições, pois são os locais onde se afunda mais a faca para descascar e acaba perdendo-se mais. A Upira não tem essas constrições.

Além disso, também é mais rica em carotenoides, portanto, é uma variedade mais nutritiva. “Um dos carotenoides é o betacaroteno, fonte de vitamina A, que, entre outras coisas, atua positivamente sobre a visão humana. Logicamente, não substitui a cenoura que é extremamente rica em carotenoides, mas ajuda em situações onde a mandioca esteja mais presente na dieta e a cenoura, não”.

Distribuição gratuita
Assim como a IPR União (reportagem recentemente publicada no Portal Dia de Campo), a IPR Upira, que também tem seu lançamento previsto para acontecer até o final do ano, não será comercializada, mas, sim, distribuída aos produtores rurais interessados.

“A finalidade deste trabalho do Iapar é atender a agricultura familiar. Ficamos contentes em poder contribuir com a renda e com a alimentação desses agricultores”, observa o pesquisador.

Para mais informações sobre a IPR Upira, o site do Iapar é a melhor alternativa para entrar em contato: www.iapar.br.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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walker ferreira meier
29/09/2012 - 19:51
boa noite.
sou de minas gerais na zona da mata como consigo esse material

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1 comentário

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