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Universidade chilena fortalece parceria com o Brasil
Equipe da Embrapa Agroenergia e UnB reunidas com o professor chileno
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Embrapa Agroenergia
22/11/2013

Aprimorar o processo de transformação de biomassa em energia foi um dos motivos que fez o professor Robinson Betancourt, da Universidad de La Frontera del Chile, (UFRO) conhecer os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa Agroenergia e pela Universidade de Brasília (UnB). A visita ocorreu nos 18 e 19 de novembro, com apresentação das pesquisas e visitas aos laboratórios das instituições brasileiras.

A Embrapa e a UFRO tem um contrato de cooperação que visa o intercambio de estudantes e pesquisadores. Alexandre Cardoso, articulador internacional da Embrapa Agroenergia explica que nessa cooperação os primeiros passos serão a vinda de alunos chilenos para atuarem nos laboratórios da Unidade sob a co-orientação dos pesquisadores e, em alguns momentos, com a participação da UnB. No inicio deste ano, o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Manoel Sousa e a pesquisadora Simone Fávaro estiveram no Chile e agora o professor chileno veio conhecer as instalações e as linhas de pesquisa das instituições brasileiras.

Anteriormente, o Chile trabalhava com a Espanha e Estados Unidos e agora busca parceria com o Brasil para utilizar de forma eficiente a matéria-prima no processo de geração de energia. “Nosso foco agora é fortalecer parcerias com países da América do Sul, como o Brasil por vários aspectos: proximidade, custo para articulação de projetos em comum além da questão edofaclimática”, conta Robinson Betancourt.

Além da biomassa florestal e agrícola, o País também utiliza as microalgas para a produção de biocombustíveis. “As microalgas produzem produtos muito importantes, como proteínas, biogás e biodiesel”, diz Betancourt. No Chile as microalgas são cultivadas no Norte do País, onde há Sol em grande parte do ano. “Já tivemos pesquisas com essa matéria-prima em parceria com a Espanha, que é referência no tema, esclarece o professor.

No Brasil também são feitas pesquisas com microalgas. Uma delas é o projeto Algavin, que em uma rede de pesquisa envolvendo instituições de várias regiões, busca aproveitar a vinhaça, que é um resíduo das usinas de cana-de-açúcar para produção de microalgas. O projeto é liderado pelo pesquisador da Embrapa Agroenergia, Bruno Brasil.

Programação
Além da visita à Embrapa Agroenergia, o professor também conheceu os trabalhos do curso de Engenharia de Energia da UnB, que também pesquisa o uso da biomassa. Dentro desse uso energético, um dos trabalhos desenvolvidos é a gaseificação, uma reação termoquímica que transforma a biomassa em gás que pode ser usado para geração de energia elétrica. Augusto Brasil, professor desse Curso, conta que um dos resíduos da gaseificação é o alcatrão. “Nossa pesquisa é tentar reduzir o nível de alcatrão produzido nessa reação e se não conseguirmos eliminar completamente o alcatrão da reação, tentar descobrir o que fazer com esse subproduto.” O Instituto de Química da UnB tem pesquisas para encontrar estas soluções.

O que enriqueceu a participação da UnB nesta cooperação, diz Alexandre Cardoso, foi a proposta de participação de estudantes da Universidade desenvolvendo trabalhos de pós-graduação em projetos da Embrapa. “Para nós fortalecer a interação dos centros da Embrapa com a academia é fundamental”, acredita Cardoso.

Para o professor da UnB a parceria entre as instituições brasileiras e a chilena irá enriquecer os trabalhos em energias renováveis a partir da biomassa. “A Universidade de La Frontera desenvolve pesquisas em várias áreas de bioenergia e tem o complemento de microalgas. A UnB trabalha na geração de energia e a Embrapa sabe muito de biomassa como vetor energético. As três instituições são complementares”, finaliza Augusto Brasil.

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