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Embrapa Hortaliças
12/02/2014
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O caminho a ser percorrido pelo projeto Integração de Práticas de Manejo e Diversificação Animal e Vegetal em Unidades de Produção de Hortaliças em Transição Agroecológica no Distrito Federal é constituído por largas trilhas onde os primeiros passos já começaram a ser dados. Na semana passada, a apresentação/discussão das estratégias de ações relacionadas ao projeto reuniu na Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) integrantes da equipe multidisciplinar constituída por pesquisadores da Unidade, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF) e da Embrapa Cerrados (Brasília, DF), e por representantes de instituições parceiras como Emater-DF, Sindiorgânicos, Sebrae-DF e Mercado Orgânico.
Apresentado pela Embrapa Hortaliças ao Portfólio Sistemas de Produção de Base Ecológica, atendendo à Chamada 01/2013, e aprovado pelo Sistema Embrapa de Gestão (SEG), o projeto surgiu da articulação entre várias Unidades Descentralizadas e da Emater-DF, que pela sua capilaridade acompanha alguns dos processos de transição agroecológica desenvolvidos por produtores de hortaliças da região. “Hoje, temos aproximadamente mil agricultores inseridos nesse processo, em áreas entre 04 e 10 hectares”, informa a pesquisadora Mariane Vidal, para quem a reunião representou “o pontapé inicial do projeto”, ao definir a montagem do diagnóstico e a sistematização das informações sobre esses agricultores no DF.
Segundo ela, a partir dessas definições serão selecionadas seis propriedades em transição agroecológica no DF e nas quais serão desenvolvidas as atividades de pesquisa, dentro dos três eixos principais do projeto: o manejo fitossanitário, a integração da produção de hortaliças com a produção animal e o manejo de hortaliças. “Essa primeira fase implica no diagnóstico, construído após as visitas a essas propriedades para conhecimento da realidade, e a expectativa é de que em seis meses já possamos ter respostas”.
Aifa e Planapo
2014 - Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIFA). O tema instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) vai ao encontro da dinâmica inserida nas linhas do projeto, partindo-se do pressuposto de que a base maior da transição ecológica encontra-se na unidade familiar.
Para Mariane, tanto a escolha da FAO como o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), lançado pelo governo federal em outubro de 2013, são elementos fundamentais, “por conta do alinhamento que o projeto tem com a agricultura familiar e pela importância que as hortaliças apresentam nesse setor”.
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