Emater-DF 29/10/2014

A Emater-DF promoveu, na última semana, um curso de Flores Tropicais. As aulas, que aconteceram no Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer) da empresa, em Planaltina, contaram com a participação de 49 produtores rurais. Este foi o quinto de um total de seis cursos, previstos no Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável, intermediado pela Emater-DF entre a Cooperativa Multiflor e a Fundação Banco do Brasil (FBB).

As aulas tiveram uma etapa teórica e outra prática, onde os participantes puderam aprender mais sobre o cultivo de flores e plantas ornamentais. Dicas sobre irrigação, adubação, prevenção de doenças e arranjos foram apresentadas pela engenheira agrônoma Ana Paula Sá Leitão — da empresa paulsita Flortec, contratada pelo programa para ministrar o curso. A atividade foi voltada para aqueles que já trabalham com floricultura, mas atraiu também empreendedores que têm interesse em ingressar no ramo — dentre eles, agricultores do assentamento Márcia Cordeiro Leite, na área rural de Planaltina.

Ambiente agradável
Luciene Santos Sousa, moradora do núcleo rural Riacho Frio, na região administrativa de São Sebastião, é uma das produtoras interessadas em aprofundar os conhecimentos em floricultura. Originária da área urbana — ela trabalhava como faxineira e o marido era vigilante —, a família migrou para a zona rural para iniciar uma criação de peixes. “Com forte apoio da Emater-DF, conseguimos montar um pesque-e-pague e hoje temos um restaurante. A floricultura vai me ajudar a embelezar o empreendimento e tornar o ambiente mais agradável”, planeja.

Projeto
O convênio entre a FBB e a Multiflor, de R$ 166 mil, prevê a realização dos cursos, além da compra de equipamentos técnicos, móveis e até um software de gestão para a cooperativa, cuja sede fica no núcleo rural Rio Preto. Com isso, a Multiflor deve se fortalecer para conquistar mais espaço no mercado brasiliense.

O gerente da Emater-DF no Rio Preto, Rodrigo Marques, avalia que a floricultura é uma boa oportunidade de aumentar a renda de produtores no Distrito Federal. “A atividade atrai interesse por proporcionar prazer e bem-estar, mas pode gerar mais lucro e, consequentemente, melhorar a vida dos moradores do campo”, salienta.