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Manejo da Lavoura      
Brachiária pode controlar a buva
Além de melhorar a cobertura do solo e aumentar a infiltração de água na terra, também inibe o desenvolvimento da buva
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Emater-PR
10/11/2014

O consórcio de brachiária nas entrelinhas do milho pode ser um forte aliado no controle da buva (conyza bonariensis), planta invasora que tem preocupado produtores de todo o estado do Paraná. A constatação foi verificada por extensionistas do Instituto Emater de Cambé, a partir da observação do efeito do consórcio numa propriedade na comunidade Bratislava. Alcides Bodnar observou durante as últimas safras que a brachiária, além de melhorar a cobertura do solo e aumentar a infiltração de água na terra, também inibe o desenvolvimento da buva.

No último inverno o consórcio de brachiária com o milho foi implantado na propriedade de Roberto Schulz, na Microbacia do Ribeirão Cafezal, e comparado a uma área do vizinho, Luiz Enrique da Silva, onde foi cultivado apenas o milho , cultura “solteira”. No local foi instalada uma unidade referência do Projeto Grãos do Instituto Emater, mantida em parceria com a Cocamar e o Iapar. 

Na área do milho “solteiro” a buva ocorreu de forma generalizada chegando a atingir o número médio de vinte plantas por metro quadrado. A invasora aumentou o custo da lavoura e seu controle foi difícil. Na área onde está presente a brachiária, foi necessária apenas uma aplicação de herbicida, em dosagem normal, para se obter um bom manejo da massa verde para o plantio direto da soja. Nas áreas solteiras, onde a buva teve que ser controlada quando alcançou 10 centímetros de altura, foi feita uma segunda aplicação de herbicida antes da soja. Além disso, as dosagens e tipos de herbicidas foram ampliados. 

De acordo com Bodnar, a grande quantidade de massa verde da brachiária abafa a germinação das sementes da buva e de outras plantas invasoras que por acaso cheguem ao solo. “Isso permite que se faça apenas uma aplicação de herbicida, antes do plantio direto da soja, o que representa menos custo e trabalho para o produtor, além de uma maior garantia de eficiência no controle”, concluiu o extensionista.

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