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Agropecuária    
Oficina busca integrar o gerenciamento de riscos agropecuários
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Mapa
27/11/2014

O levantamento e o gerenciamento de riscos agropecuários dependem de uma visão integrada. Essa foi o mote da Oficina Avaliação Integrada de Riscos Agropecuários realizada na sede da Embrapa nos dias 25 e 26 de novembro e organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Embrapa e Banco Mundial. O evento buscou identificar lacunas e oportunidades para melhoria das políticas a serem adotadas.

“Diferentes trabalhos da Embrapa como o zoneamento de risco climático e a organização de pesquisas por portfólios colaboram para uma abordagem integrada dos riscos agropecuários”, expôs o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, que representou o presidente da Empresa na abertura do evento. Ele também ressaltou a importância dos sistemas de inteligência estratégica que permitem prever e antecipar riscos e, desse modo, reduzir impactos negativos no setor agropecuário.

Para o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Junqueira, a dinâmica do agronegócio é agressiva e o Brasil precisa estar preparado para ela. “O risco do nosso negócio é cada dia maior e o País não pode se acomodar no sucesso obtido no passado”, explica Junqueira, para quem os recursos para pesquisa e desenvolvimento precisam ser estrategicamente geridos para responder às demandas crescentes.

O Banco Mundial acredita que os recursos e esforços de diferentes países para gerenciar os riscos agropecuários podem e devem ser integrados e otimizados.. “Com programas integrados entre os países, podemos ter uma gestão de riscos mais eficiente”, afirmou o economista  Diego Arias, representante da entidade,

Arias ainda narrou os esforços do Mapa, Embrapa e Banco Mundial para a realização da Oficina, que engloba oito tipos de riscos: eventos climáticos extremos e incêndios; sanidade vegetal; sanidade animal; gestão da propriedade e de recursos naturais; crédito e comercialização; comércio internacional; logística e grupos de interesse e marco regulatório.
“Preparamos durante três meses este evento para que pudéssemos pautar com propriedade políticas públicas”, lembra o economista.

O Brasil ainda pode encontrar oportunidades nos riscos agropecuários. Foi o que colocou o chefe-adjunto da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, Renato Brito, que representou o ministro da pasta, Neri Geller. “A única constante que temos em nosso setor é a mudança”, apontou.

Os participantes do encontro puderam assistir à palestra “Necessidade de uma visão integrada de riscos agropecuários,” proferida pelo gerente de Agricultura para América Latina do Banco Mundial, Laurent Msellati. O especialista ressaltou o forte impacto que os riscos agropecuários impõem sobre a economia dos países em desenvolvimento. “Esses riscos são os maiores influenciadores da volatilidade do produto interno bruto (PIB) dos países emergentes”, afirmou.

Msellati listou seis fatores que levaram o Banco Mundial a investir no gerenciamento de riscos agropecuários. O primeiro é a segurança alimentar. “O mundo possui 1,3 bilhão de pessoas em condição de pobreza extrema e morando em países nos quais catástrofes naturais provocam a perda de anos em investimentos”, lamentou.

A volatilidade do PIB causado pelos riscos agropecuários é outra razão apontada pelo especialista. O Banco Mundial também se preocupa com a grande variação de preços no mercado mundial de alimentos. “Essas alterações nos valores dos alimentos também levam à falta de segurança alimentar”, colocou Mselatti.

As outras razões apontadas pelo Banco Mundial são as novas ferramentas para gestão de risco, que permitem uma visão mais ampla e aprofundada por meio de bancos de dados mais robustos, e o aumento dos investimentos governamentais nesse tema. “Os governos têm sido os principais impulsionadores da gestão de riscos agropecuários”, colocou.

Após a manhã de apresentação, os participantes se dividiram em painéis de trabalho temáticos organizados nas oito áreas de risco abordadas. A expectativa é que o resultado do trabalho seja apresentado às autoridades governamentais em fevereiro de 2015. (Com informações da Embrapa)

Para mais informações, clique aqui.

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