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A necessidade da uma gestão responsável da propriedade para a promoção da reforma agrária, segurança alimentar, desenvolvimento sustentável, sucessão de jovens e protagonismo das mulheres que vivem no campo. Essas foram as principais questões debatidas, nesta quarta-feira (10), durante o primeiro dia do Seminário Internacional de Governança Fundiária, realizado em Salvador (BA).
O seminário é dedicado à apresentação de instrumentos e políticas de gestão da malha fundiária, bem como aos avanços obtidos e os desafios que os cinco países têm enfrentado. De acordo com secretário de Reordenamento Agrário (SRA/MDA), Adhemar Almeida, o seminário servirá de subsídio para a formulação de propostas que visem “o aprimoramento dos mecanismos de gestão da malha fundiária brasileira.”
Para o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, esta é uma excelente oportunidade para concretizar a troca de experiências e direcionar os objetivos. “Sempre na direção de pensar a governança fundiária como uma ferramenta e uma área a se trabalhar para atingir outros objetivos, como a segurança alimentar e a conservação ambiental”, afirmou.
O evento é fruto de parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Autoridades governamentais e acadêmicos do Brasil, México, França, Argentina e Uruguai participam do encontro que vai até esta quinta-feira (11).
Sistema de Gestão Territorial - No evento será lançada a nova versão do Sistema de Gestão Territorial (SGT) do MDA que possibilitará, às Unidades da Federação, a impressão dos títulos de propriedade da terra.
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