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Cultivo de tangerina Ponkan é discutido em seminário na Bahia
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Embrapa Mandioca e Fruticultura
13/03/2015

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), o Instituto Federal Baiano de Bom Jesus da Lapa (BA), a Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF), o Viveiro Tamafe e a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizam, no dia 19 de março, das 8 às 18 horas, no campus do IF Baiano, o I Seminário Estadual de Tangerina Ponkan.

Aberto a estudantes, produtores, pesquisadores e outros interessados, o seminário tem por objetivo promover o cultivo e o aprimoramento técnico da fruta, que tem grande potencial para ser cultivada nas condições de clima semiárido. As palestras estão sob responsabilidade da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Uesb, Viveiro Tamafe e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). No final da tarde, está programada visita técnica às propriedades de Elton Arlim Germendorf e Sigmar Germano Germendorf, que têm em torno de 100 hectares de laranja Pera, lima ácida Tahiti e tangerina Ponkan.

Entressafra
A safra principal da tangerina Ponkan acontece entre os meses de maio a junho. Durante os demais meses, a sua oferta é bastante restrita. “Bom Jesus da Lapa e região vêm ampliando cultivo de Ponkan por produzirem na entressafra, sendo a colheita agora em março. Por isso, o evento. Eles podem se tornar um polo futuramente”, explica Eduardo Girardi, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura que vai falar sobre aspectos de manejo e variedades copa e porta-enxerto de tangerinas. “Vou mostrar os resultados de nossos experimentos na região, bem como dar um alerta geral sobre o huanglongbing (HLB), a mais severa doença dos citros, e outras pragas”.

Nas condições do semiárido, através de indução da floração, é possível obter colheita já a partir do mês de dezembro. “A tangerineira Ponkan pode ser consorciada com culturas de ciclo curto a médio, como mamão, maracujá e outras culturas anuais etc. visando reduzir os custos de formação da Ponkan nos primeiros dois anos. A partir do terceiro ano, deverão ser evitados os cultivos intercalares, para evitar a concorrência com luz, água e nutrientes”, explica São José.

A declaração é confirmada por Fernando Herrera, diretor do Viveiro Tamafe, o primeiro viveiro telado de citros no Estado da Bahia: “As condições climáticas do Vale do Rio São Francisco têm nos dado a oportunidade de produzir em janelas de mercado, sendo uma opção para diversificação de cultura, já que temos a predominância da cultura da banana, servindo de exemplo para produtores de outras regiões que buscam diversificar ou agregar com a migração da citricultura para o Nordeste”.

De acordo com dados de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia é o oitavo estado produtor da fruta, com área colhida de apenas 743 hectares, com produção de 14.143 toneladas e rendimento de 19,03 toneladas/hectare. São Paulo é o primeiro colocado, com 12.334 hectares de área colhida.

Serviço
I Seminário Estadual de Tangerina Ponkan
8h às 8h30: Inscrições
8h30 às 9h: Abertura
9h às 9h40: Manejo e condução x ameaças fitossanitárias e oportunidades
(Eduardo Girardi, Embrapa Mandioca e Fruticultura)
9h40 às 10h20: Consórcio com citros: plantios inteligentes (Abel Rebouças São José, Uesb)
10h20 às 11h: Mercado e comercialização de ponkan no Ceagesp
(Gabriel Bittencourt, Ceagesp)
11h às 11h40: Janelas de mercado, indução, colheita e beneficiamento
(Fernando Herrera, Viveiros Tamafe)
11h40 às 12h20: Debate
12h20 às 13h50: Almoço
13h50 às 14h30: Manejo da irrigação para citros (Maurício Coelho, Embrapa Mandioca e Fruticultura)
14h30 às 15h: Debate
15h às 18h: Visita técnica a pomar de ponkan (Viveiros Tamafe)

Informações: (77) 3425-9358

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