Carregando...
A colheita mecanizada do café parece ser uma alternativa inevitável para a sobrevivência da cafeicultura no estado do Paraná. No último dia 13 de junho produtores e técnicos se reuniram na propriedade de Carlos Eduardo Sussai, em Santa Fé, para verem de perto o funcionamento de uma colheitadeira de café.
Além de produtores do município, participaram da demonstração alguns cafeicultores de Astorga, Colorado e Itaguajé, bem como técnicos das indústrias de máquinas e assistência técnica.
O agricultor Carlos Eduardo Sussai tem sido pioneiro na mecanização da colheita do café. O planejamento do agricultor permite que ele faça a mecanização desde o manejo do capim Brachiaria, utilizado como adubação verde, até a ruação, a derriça, o recolhimento e o transbordo do café para o caminhão.
A presença de empreendedores como Sussai, pioneiros na mecanização agrícola de lavoras tradicional, é determinante para a competitividade da cafeicultura. Segundo os técnicos, antes de se decidir pela mecanização o produtor deve eleger as etapas a serem mecanizadas, de acordo com sua capacidade de investimento. O preparo do solo a colheita são algumas etapas cuja mecanização pode diminuir os custos de produção da cafeicultura.
Nesses tempos em que a migração das produções agrícolas para as fronteiras agrícolas em outros estados e a agroindústria tornaram mais escassa a mão de obra no meio rural, a mecanização tem se mostrado uma necessidade na área rural, até mesmo para culturas tão tradicionais como o café.
|