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Agricultura Familiar      
Agricultores mineiros mudam a vida com produção de goiaba e turismo rural
Parte do que é produzido é comercializado e entregue em três municípios mineiros por meio dos programas de Alimentação Escolar (Pnae) e o de Aquisição de Alimentos (PAA)
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Gabriella Bontempo, MDA
07/07/2015

Que tal plantar goiaba? O conselho, dado por um agente de assistência técnica, mudou a vida de Pompéia Aparecida de Paula, 46 anos, e José Diniz de Paula, 58 anos. Casados e com um filho recém-nascido em casa, eles viram oportunidade de renda na produção do fruto. E deu certo. Vinte anos depois, a goiaba continua sendo o carro-chefe da propriedade que ficou conhecida no município de São Miguel das Antas, a 234 quilômetros de Belo Horizonte (MG), como Sítio Zé da Goiaba. 

Parte do que é produzido é comercializado e entregue em três municípios mineiros por meio dos programas de Alimentação Escolar (Pnae) e o de Aquisição de Alimentos (PAA). Os frutos também são vendidos em um sacolão da região e o que sobra vira doce nas mãos de Pompéia. “Construímos uma agroindústria para aproveitar melhor a goiaba. Aprendi as receitas com a Emater e sei que se você tem qualidade tem freguês, se não tem, acabou”, explica a produtora.

Além do apoio da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o casal contou com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Governo Federal, para dar continuidade à produção. “Para fazer a agroindústria eu peguei um Pronaf Mulher, com um ano de carência e cinco anos para o pagamento.

Meu marido pegou outro para custear a produção e depois nós fizemos mais um financiamento para comprar um carro. Esses incentivos são a garantia que temos”, afirma.
 
Turismo Rural
E não é só das goiabas que vem a renda familiar. Há 15 anos, o casal de produtores abriu o sítio para o turismo rural. “No começo as pessoas ligavam para avisar que viriam, hoje, elas já vem sem ligar.Temos visitantes todos os fins de semana e feriados”, conta Pompéia.

Um dos atrativos da propriedade é o almoço. “A gente oferece só comida da roça como frango com quiabo, pato com arroz, feijoada, angu, taioba. Tudo a R$ 12”, detalha. Além de experimentar o sabor da comida da família, durante a visita, as pessoas podem vivenciar a colheita do fruto, conhecer a história dos agricultores familiares e comprar os doces de geleia e ovos caipiras, também produzidos por lá.

“A principal fonte de renda da gente é a goiaba, mas têm épocas em que a produção é menor, que o turismo segura a barra da nossa casa. A melhor propaganda é a de boca, se alguém falou que é bom você pode ir”, finaliza a produtora que tem dois filhos, já adultos, “criados com a goiaba”.

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