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A necessidade de maior integração dos entes federativos e do setor produtivo para adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) foi um dos temas tratados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado na última quinta, 17.
“Precisamos construir uma defesa agropecuária com responsabilidades compartilhadas entre os diversos agentes deste segmento, sejam eles a União, os estados e os municípios, além de outras instituições envolvidas com agropecuária e a produção de alimentos”, disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, que representou o Mapa na audiência que debateu a política de defesa agropecuária.
Na reunião, Rangel também apresentou os objetivos do Suasa e o panorama da defesa agropecuária no país. Ele observou que o Decreto nº 5.741, de 2006, define o Mapa como instância central e superior, com a responsabilidade de organizar e definir as relações entre as autoridades do Suasa, além de estabelecer os objetivos e metas a alcançar.
De acordo com ele, o Mapa também tem tomado providências para fortalecer o sistema. “Os mecanismos de coordenação e gestão do Suasa estão sendo implantados a partir da estruturação de um ambiente institucional específico para isto, com a nova Coordenação-Geral de Articulação Interna do Mapa.”
Segundo Rangel, o Mapa agendou para setembro e outubro, por meio do Sistema do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), auditorias dos serviços de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.
Participaram da audiência representantes de secretarias estaduais de Agricultura, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e de associações ligadas ao setor agropecuário.
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