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Fruticultura    
No norte do Brasil é época de plantar grãos e colher frutas regionais
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Adolfo Brito, MDA
01/02/2016
 
Parte da Região Norte do País vive situação de certa forma atípica, que é a falta de chuva. No Pará, por exemplo, em alguns locais não chove há mais de quatro meses, o que compromete o cultivo de algumas culturas. Nos primeiros meses do ano, na região, é momento de plantar culturas temporárias, como arroz, feijão, milho e mandioca, para colher no segundo semestre. Mas também é época de colheita. Agora, nos primeiros seis meses, ocorre a colheita de frutas regionais, como açaí, cupuaçu, bacuri, manga e taperebá.
 
Para quem for plantar, dependendo da cultura, as recomendações podem variar. Normalmente, para as culturas de ciclo médio e longo é recomendado o plantio ainda no mês de janeiro e fevereiro, de modo a evitar as fortes chuvas que começam a partir de março, e as mudas devem ser de boa qualidade e de bom tamanho (40 a 50 cm de altura).
 
De acordo com o coordenador técnico da Emater/PA, Paulo Lobato, essa recomendação de período de plantio também serve para algumas culturas temporárias, onde o excesso de umidade compromete a produtividade e a qualidade da raiz para a produção de farinha.
“Para outras culturas temporárias, como feijão e milho, se faz necessário um período seco para a colheita, o que só teremos a partir de junho. Assim, é possível o plantio no final do período chuvoso, o que garante um bom desenvolvimento da cultura até a colheita”, recomenda.
 
Recomendações
Segundo Paulo Lobato, antes de plantar é preciso fazer um diagnóstico da unidade de produção familiar. “É necessário identificar, dentre outras coisas, as potencialidades e limitações da propriedade e, a partir daí, trabalhar junto com a família no planejamento das atividades, identificando inclusive a necessidade de crédito rural”, diz o engenheiro agrônomo.
 
“É preciso avaliar a capacidade de mão-de-obra da família, as condições de produção, o mercado para os produtos já trabalhados e para os que se deseja trabalhar, condições de escoamento da produção e a capacidade de endividamento da família, caso tenha que acessar um financiamento via Pronaf”, acrescenta.
 
Ele diz que preciso que o preparo do solo seja feito logo nas primeiras chuvas, para evitar o excesso de umidade, que torna o solo mais “pesado”, aumentando o consumo de combustível do trator, além de comprometer a qualidade do trabalho. “Para os solos mais argilosos, deve-se trabalhar na camada mais superficial, apenas para revolver a terra e facilitar o plantio, principalmente no caso do arroz de várzea”, destaca.
 
“No caso de solos muito ácidos, deve-se incorporar o calcário por ocasião da ração e gradagem, de modo a minimizar custos e favorecer de neutralização da acidez”, explica Paulo Lobato.
 
Assistência para o desenvolvimento
O agricultor familiar que vai plantar e precisa de orientações pode contar com o os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). O objetivo da Ater é melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias rurais, por meio do aperfeiçoamento dos sistemas de produção, de mecanismo de acesso a recursos, serviços e renda, de forma sustentável.
 
Entre os dias 31 de maio e 3 de junho será realizado em Brasília a 2º Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (2º CNATER). O evento busca estabelecer estratégias e ações prioritárias para promover a universalização da Assistência Técnica e Extensão Rural pública e de qualidade para a agricultura familiar.
 
A conferência é uma realização do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) sobre a coordenação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf).
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