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O Instituto Agronômico (IAC), concluiu que a fibra de coco pode ser reutilizada por até três vezes na produção de baby leaf em bandejas, o que pode trazer economia para os produtores rurais.
O pesquisador do IAC, Luís Felipe Villani Purquerio, informou que com o uso desse substrato, o produtor tem uma economia referente ao valor da aquisição de novo substrato, a cada ciclo de produção. “É necessária a esterilização do substrato para eliminar possíveis patógenos. A solarização foi a forma utilizada para esterilizar a fibra de coco”, disse.
No Brasil, a fibra de coco e o substrato à base de casca de pinus são comuns.Na Europa os produtores de baby leaf e mini-hortaliças utilizam a turfa, material abundante naquela região.
As mini-hortaliças são hortaliças geneticamente miniaturizadas ou têm o tamanho reduzido por meio de processamento. Já as hortaliças baby são obtidas por meio de práticas culturais, que envolve a colheita em estágio menos avançado. O cultivo de baby leaf pode ser realizado no solo, dentro ou fora de ambiente protegido, e sem solo, em bandejas utilizadas para produção de mudas e em hidroponia.
O pesquisador orientou a ex-aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação IAC, na área de Tecnologia da Produção Agrícola, Lívia Aguiar Sumam de Moraes, sobre a produção de alface para baby leaf em bandejas com reuso e solarização de substrato. Durante a pesquisa, realizada em 2013, foi adotado a fibra de coco, material vegetal natural, renovável e muito leve, que apresenta vantagens como ausência de patógenos, longa durabilidade sem alteração de suas características físicas, possibilidade de esterilização e baixo custo para o produtor se comparado a outros substratos.
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