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Sanidade animal      
Cuidados e formas de prevenção do besouro das colmeias apresentadas em SP
Confira a lista com os principais cuidados e formas de prevenção apontadas pelos pesquisadores durante o evento
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CATI SP
04/07/2016

A descoberta do primeiro foco do besouro das colmeias (Aethina tumida) em solo paulista, no município de Piracicaba, SP, tem mobilizado esforços das entidades estaduais no sentido de divulgar as principais medidas de controle e prevenção da praga. Cerca de 90 apicultores de quatro importantes municípios voltados à produção de mel atenderam o convite da Secretaria de Agricultura e Abastecimento para participar do Fórum Regional sobre Controle e Prevenção do Besouro das Colmeias. O evento, organizado pela CATI Regional Botucatu, pelo Escritório Regional da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e pelo Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Regional Botucatu)

Confira abaixo a lista com os principais cuidados e formas de prevenção apontadas pelos pesquisadores durante o evento:

- Faça inspeção cuidadosa e regular das colmeias. Observe atentamente a tampa, os quadro e os favos, assim como as laterais e o fundo da colméia.

- Evite deixar frestas onde o besouro adulto costuma se esconder e as fêmeas colocarem ovos, ficando fora do alcance das operárias. No caso, os ovos podem virar larvas antes de serem encontrados pelas operárias.

- As fêmeas também costumam colocar ovos nas bordas dos quadros ou dentro das células, mas é difícil de enxergá-los, pois são ainda menores do que os ovos das abelhas. O importante é evitar as frestas que abrigam adultos e ovos.

- Raspar periodicamente acúmulo de própolis e de cera das molduras dos quadros, paredes e fundo das colmeias que sirvam de abrigo para o besouro, assim as operárias terão maior facilidade para retirar os intrusos. Faça substituição de quadros velhos que contenham pólen estocado e velho.

- Mantenha colônias fortes e com bom comportamento higiênico (comportamento de limpeza), assim aumentam as chances de ovos e larvas do besouro serem eficientemente retirados.

- Respeite o espaço abelha, pois sem ele as operárias não conseguem “patrulhar” eficientemente os favos em buscas de intrusos.

- Mantenha rainhas jovens, com boa postura (de preferência com até um ano de idade).

- Alimente as abelhas com suplementação energética (xarope) e proteica (substituto do pólen), sempre com alimento de origem conhecida e, no caso da alimentação proteica, ofereça quantidade que possa ser consumida em cerca de dias (caso contrário se torna um substrato adicional de alimento para o besouro).

 - Proceda a extração do mel, após operculado/maduro, o quanto antes e após a extração devolva os quadros para as colmeias o mais rápido possível. Assim evita-se que, caso haja presença de ovos do besouro nos quadros levados para a sala de extração (e sem a presença de abelhas para retirá-los) que os mesmos eclodam, dando origem a larvas que poderão se desenvolver livremente sem a presença das abelhas. Alimento estocado também é atrativo para os besouros adultos!

 - Pelo mesmo motivo, fundir a cera dos opérculos e resultante da extração do mel o mais rápido possível.

 - Evite captura de enxames na natureza e nunca deixe de fazer quarentena de enxames capturados antes de introduzi-los em seu apiário.

 - Nunca introduza abelhas ou rainhas importadas em seu apiário sem certificação sanitária. Para o transporte de abelhas, deve ser emitida a Guia de Trânsito Animal (GTA), o que assegura a procedência e a sanidade das colmeias.

- Utilize material apícola, utensílios em geral, vestimenta, cera, entre outros de origem conhecida; eles podem ser dispersores de doenças!

- Além de inspecionar regularmente seus apiários, monitore-os para a presença do besouro utilizando a armadilha de plástico corrugado.

- Solos com pouca umidade e rígidos dificultam a proliferação do besouro, porém as larvas do besouro, na fase final, quando procuram por local para empupar, podem se deslocar por distâncias de mais de 100m.

- Apiários totalmente sombreados e úmidos podem beneficiar a infestação pelo besouro, bem como acúmulo de mato e folhas no entorno das colmeias.

- Colônias fracas por qualquer motivo (orfandade, enxameação, rainha deficiente, pilhagem etc.) devem ser evitadas (proceder a união é recomendável).

 - Colmeias abandonadas devem ser rapidamente retiradas do campo para não servirem de abrigo para o besouro, com o agravante de, geralmente, possuírem alimento remanescente.

Mais informações nos sites www.defesa.agricultura.sp.gov.br/arquivos/sanidade.../nota-tecnica-Aethina-tumida ou no site www.apta.sp.gov.br.

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