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Clima seco atrasa plantio do milho no Rio Grande do Sul
Produtores encontram dificuldades na aplicação de herbicidas e adubação nitrogenada em cobertura
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Mateus de Oliveira, Emater/RS-Ascar
07/10/2016

As condições meteorológicas registradas na última semana, de clima seco, fez com que a umidade do solo ficasse abaixo da ideal para a germinação da cultura do milho e atrasasse a conclusão do plantio, que chegou a 56% no Rio Grande do Sul, como destaca o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (06/10/2016).

“Nos locais em que a semeadura aconteceu mais no cedo, os milharais apresentam desenvolvimento normal até o momento, embora as plantas já apresentem sintomas de déficit hídrico, em razão da baixa umidade”, ressalta o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.

Produtores de milho encontram dificuldades na aplicação de herbicidas e adubação nitrogenada em cobertura. O adiamento dessas operações pode diminuir o potencial da cultura, alertam os técnicos da Emater/RS-Ascar. Na comercialização a saca de 60 kg teve nova baixa, de 1,26%, caindo para R$ 40,86.

Trigo
Ainda que as condições da cultura do trigo permaneçam boas no geral do Estado, estimando ainda muito bom potencial produtivo, o clima seco tem provocado a antecipação da maturação e causa preocupação aos agricultores, uma vez que as lavouras atravessam uma de suas fases mais sensíveis, a do enchimento de grãos. Se persistir esta situação, poderão ocorrer perdas significativas na produtividade.

As lavouras de trigo apresentam as fases de desenvolvimento vegetativo, com 5%, floração, com 25%, enchimento de grãos, com 56%, e em início de maturação do grão, já com 14%. A Emater/RS-Ascar salienta que os produtores mantêm expectativa de boa produção geral, especialmente para a produção de sementes.

A cotação do trigo para comercialização tem preocupado bastante os produtores, muitas cooperativas estão sem cotação e algumas cerealistas baixaram o preço para faixa de R$ 33,00 a R$ 34,00/saca de 60 quilos com pH superior a 78.

Foi realizada uma reunião em Santa Rosa, com todos os componentes da Cadeia do Trigo, focando a temática da dessecação da lavoura de trigo para uniformizar e antecipar a maturação. Os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) foram incisivos ao alertarem que está proibida a aplicação de herbicidas dessecantes (glifosato e paraquat), assim como qualquer produto de defensivo agrícola que não tenha registro no Mapa para uso em lavoura de trigo, além da questão do residual.

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