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Sojicultores debatem situação das lavouras na região de Londrina
Técnicos chamam a atenção para fato de que os princípios ativos dos inseticidas devem ser alternados, para não gerar resistência das pragas ao produto
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Emater PR
18/01/2017

As lavouras da região de Londrina estão com ótimo desenvolvimento, de forma geral. Apenas as lavouras dos municípios à margem do Paranapanema, que passaram por período de estiagem no início do seu desenvolvimento, não atenderão à expectativa de produtividade prevista no restante da região, podendo apresentar uma perda de até 20% em relação aos 3.700 kg/ha, estimados. Exatamente por esta situação as lavouras necessitam de atenção especial para garantir rendimento aos agricultores.

Este foi um aspecto tratado no encontro de agricultores com pesquisadores e extensionistas de Londrina e região, no dia 10. Assim como em outras regiões do estado, eles tiveram a oportunidade de discutir o andamento dos trabalhos de MIP (Manejo Integrado de Pragas) e MID (Manejo Integrado de Doenças) nas lavouras.

Tanto pesquisadores como técnicos reforçaram a orientação sobre o controle do percevejo, os estágios da lavoura que a praga pode causar danos e qual o momento adequado de fazer o controle dos insetos. Trabalhos da pesquisa mostram que é importante que não se façam misturas de inseticidas com fungicidas para o controle de percevejos e fungos, numa mesma operação. Essa prática pode tirar a eficiência dos dois produtos. Outro aspecto que os técnicos chamam a atenção é que os princípios ativos dos inseticidas devem ser alternados, para não gerar resistência das pragas ao produto.

Nas dezoito lavouras que são Unidades de Referência do Instituto Emater na região de Londrina apenas cinco (27,7%) fizeram aplicações de inseticida até o momento para controlar lagartas e percevejos. Com relação às doenças, a principal delas, a ferrugem, vem sendo acompanhada pelos técnicos e sojicultores com a utilização do coletor de esporos. Com esse equipamento é possível detectar quando o agente da doença está presente nas lavouras. Foram realizaras aplicações em três lavouras (20%) das quinze acompanhadas.

Monitoramento
É bem possível que em muitas das lavouras não haja necessidade de aplicação de fungicidas até que elas completem o ciclo. Os extensionistas recomendam que nas lavouras que não tenham aplicado fungicida, é importante continuar o acompanhamento e avaliação das lâminas do coletor a cada três ou quatro dias. Caso continue não apresentando esporos em todas as leituras, ou o seu número for pequeno (até 10 esporos), a recomendação é não fazer a aplicação. Ainda, pelo fato de haver esporos de ferrugem dispersos na região, é importante monitorar as condições de umidade do ar e umidade nas folhas. De acordo com os técnicos, as folhas do baixeiro, das partes mais baixas das lavouras, devem ser avaliadas semanalmente, até o completo enchimento dos grãos.

Outra informação importante que foi repassada aos produtores foi a melhoria que o plantio consorciado de brachiária com o milho safrinha agrega ao sistema soja/ milho. Nas Unidades de Referência da região foram acrescentadas 4,8 toneladas de matéria seca/ha na safra passada, Com isso é possível garantir a produtividade da soja nos anos de estiagem no verão. A médio prazo essa prática também aumenta a infiltração de água no solo e a quantidade de matéria orgânica no solo. Estima-se que na próxima safra de milho 10 mil ha na região de Londrina devem fazer o consórcio.

Com relação aos financiamentos de custeio de milho safrinha em áreas de consórcio, há uma queixa grave dos agricultores que fazem a opção pelo seguro e recolhem as taxas. Segundo os produtores, quando ocorre a frustração de safra e é necessária a cobertura do seguro, o agente financeiro alega que área consorciada não pode receber o seguro. As organizações representativas da categoria e as instituições oficiais de pesquisa, assistência técnica e extensão rural devem buscar o tratamento desta questão, sob pena de a área de consórcio milho safrinha com brachiária diminuir consideravelmente, nesta safra.

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