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Genética    
Batatas-doce em exposição no Show Rural Coopavel 2017
Tubérculo é uma ótima escolha para quem pratica exercícios físicos, além de fortalecer o sistema imunológico e ajudar no combate ao diabetes
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Francisco Lima, Embrapa Clima Temperado
31/01/2017

Entre os dias 06 e 10 de fevereiro, em Cascavel/PR, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), juntamente de outros 13 centros de pesquisa da Embrapa, estará presente na edição 2017 do Show Rural Coopavel. Neste ano, um dos destaques da Unidade será a exibição de quatro variedades de batata-doce: BRS Cuia, BRS Rubissol, BRS Amélia e o mais recente lançamento, BRS Fepagro Viola. As cultivares serão apresentadas na Unidade Didática Agroecológica, espaço presente no evento desde 2003.

Confira mais detalhes da participação da Embrapa no evento

A batata-doce tem sido atrativo no prato dos brasileiros devido a seus inúmeros benefícios. Rica em vitaminas A e C, fornece energia a partir de carboidratos saudáveis. Por isso, é uma ótima escolha para quem pratica exercícios físicos, além de fortalecer o sistema imunológico e ajudar no combate ao diabetes. Também pode substituir vários pratos da alimentação básica como, por exemplo, o pão. E seu excedente pode ser transformado em farinhas para alimentação animal.
 
Conheça as variedades apresentadas no evento
A variedade de batata-doce BRS Amélia se destaca pelo formato elíptico longo. Possui cor rosa claro com pigmentação também rosada e polpa alaranjada. A colheita se inicia entre 120 a 140 dias após o plantio, com produtividade média de 32 toneladas por hectare. Apresenta índice elevado de glicose, além de alto valor protéico. Quando cozida ou assada, apresenta textura úmida e melada, macia e doce, fazendo com que sua casca se desprenda com facilidade.
 
A cultivar BRS Cuia foi selecionada por apresentar raiz mais homogênea e melhor produtividade - em ensaios experimentais, produziu, em média, 40 toneladas por hectare, podendo chegar a 60 toneladas por hectare. Embora seja excelente para consumo doméstico, devido ao tamanho relativamente grande de batatas, mostra boa adequação ao processo industrial. Tanto a casca como a polpa apresentam cor creme, porém em tonalidades diferentes. E o período de cultivo varia entre 120 e 140 dias.

Já a BRS Rubissol produz, em média, 40 toneladas por hectare. Possui excelentes características para consumo de mesa e também pode ser utilizada no processamento industrial. Destaca-se por apresentar expressiva produtividade, com média superior à obtida atualmente nas regiões produtoras brasileiras, boa uniformidade e boa aparência das batatas. Tem como diferencial a coloração de casca em tonalidade púrpura e polpa levemente amarelada quando crua. É muito doce e com textura farinhenta após cozida ou assada.

Por fim, a BRS Fepagro Viola, lançada no início de 2016 em parceria com a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), se destaca pela alta produtividade e versatilidade – responde bem a qualquer trato cultural e produz de 60 a 80 toneladas por hectare. Outro diferencial da cultivar é a diversidade no tamanho da raiz, que pode ter formatos diferentes e, por isso, diferentes aplicações, servindo para consumo humano, para produção de biocombustível e até para ração animal, devido a seu alto valor energético.

Multiplicação de mudas sadias
Além das variedades desenvolvidas pela Embrapa, a Unidade também estará demonstrando um processo de multiplicação de mudas que garante sanidade às plantas. O método é considerado simples, porque a batata-doce se propaga a partir de partes do próprio caule. Mas o principal detalhe para garantir sanidade está em não deixar a muda entrar em contato com o solo - que é fonte de bactérias e fungos - durante o processo.

Confira o passo a passo neste vídeo
 

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