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Cerca de 800 agricultores participaram do 27º Encontro Estadual de Produtores de Cebola, na última quinta-feira, 30, em Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba, PR. O tema do encontro deste ano foi “Boas Práticas de Produção”.
A cebola é uma das principais hortaliças cultivadas no Paraná, com uma produção de 118 mil toneladas na safra 2016/17 - volume 18% maior que a anterior. O Paraná é o quinto produtor nacional e vem aumentando essa participação com aumentos sucessivos de produtividade. Neste ano, o cultivo do tubérculo está gerando um faturamento bruto de R$ 130 milhões aos produtores.
Com a adoção de novas tecnologias de produção, nas últimas duas décadas o Paraná passou de uma produtividade de 4.164 quilos para 24.538 quilos por hectare. Este avanço se deve, também, a estratégia técnica do Instituto Emater de organizar um encontro anual de produtores de cebola.
“O Paraná tem grande tradição nesses encontros, que são realizados há 27 anos e sempre reúnem muitos produtores interessados em aprender novas tecnologias de cultivo e de cuidados com a produção”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. O encontro é organizado, desde o início, pelo engenheiro agrônomo da Emater, Iniberto Hamershimidt, que se dedica ao avanço tecnológico da produção de cebola no Estado.
Cultivo
No Paraná, a cebola é cultivada em cerca de 130 municípios, mas cerca de 85% da produção está concentrada em Irati e na Região Metropolitana de Curitiba. A cultura envolve cerca de 3,8 mil produtores, que são agricultores familiares e possuem área média de 1,4 hectares por propriedade, segundo o Instituto Emater.
Este ano o custo de venda da cebola está empatando com os custos de produção, em torno de R$ 0,60 o quilo.
Segundo Hamerschimidt o potencial é agregar até 50% de valor acima do custo de produção em anos de preços estáveis. No ano passado, os produtores venderam a cebola por R$ 2,00 o quilo em média, por causa dos prejuízos causados por excesso de chuvas. “Este ano, o clima colaborou e a produção está respondendo de forma adequada, falta agora uma remuneração melhor pelo mercado”, defendeu.
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