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Nutrição vegetal      
Embrapa mostra cogumelos que destoxificam caroço de algodão na Agrishow 2017
Reduzindo a toxidez do produto, cogumelos permitem aumentar o uso desse material na alimentação de bovinos e inseri-lo nas cadeias produtivas de aves e suínos
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Vivian Chies, Embrapa Agroenergia
04/05/2017

A Embrapa Agroenergia está na Agrishow, em Ribeirão Preto/SP, apresentando uma tecnologia que integra as cadeias produtivas de biocombustíveis e nutrição animal. Ela consiste no cultivo de cogumelos capazes de crescer na torta do caroço de algodão, reduzindo a toxidez do produto e permitindo aumentar o uso desse material na alimentação de bovinos e inseri-lo nas cadeias produtivas de aves e suínos.

Os cogumelos foram identificados em projeto de pesquisa que testou a capacidade de eles crescerem e removerem substâncias tóxicas não só na torta de algodão, mas também na de pinhão-manso (espécie com potencial para produção de óleos e bioprodutos). Para o caroço de algodão, foram avaliadas 34 espécies e, destas, 11 apresentaram essa capacidade. No caso do pinhão-manso, foram testadas 60 espécies de cogumelos, das quais quatro mostraram-se capazes de reduzir em 99% o conteúdo de éster de forbol, principal substância tóxica dos grãos dessa cultura.

O pesquisador Félix Siqueira, da Embrapa Agroenergia, explica que os cogumelos, que são macrofungos, promovem uma biotransformação dos compostos tóxicos, convertendo-os em outras moléculas. O cultivo de cogumelos nas tortas de pinhão-manso e algodão, além de resolver o problema da toxidez das respectivas tortas, pode ampliar a integração entre as cadeias produtivas de biocombustíveis, bioprodutos e de alimentos. O óleo do caroço do algodão já compõe cerca de 2% das matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel; e o pinhão-manso ainda é uma espécie em processo de domesticação, mas tem grande potencial de integrar as cadeias produtivas de biocombustíveis, já que possui elevada produtividade de óleo vegetal.

A pesquisa está, agora, em fase de escalonamento de produção para que a tecnologia possa ganhar o mercado. Por isso, além de apresentá-la para o público, a Embrapa Agroenergia busca, nas feiras, parceiros para essa próxima etapa da pesquisa, conta o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso.

A exposição está no estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ao lado de outras tecnologias da Embrapa. Durante todo o evento, que acontece até sexta-feira (05). A feira estará na Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321, em Ribeirão Preto/SP.

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