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Genética    
IAC lança duas cultivares de feijão tipo gourmet e uma do tipo preto
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Assessoria de Imprensa IAC
09/05/2017

O Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, irá lançar na Agrishow 2017 duas cultivares de feijão tipo gourmet e uma do tipo preto. A cultivar IAC Nuance de grãos rajados tipo Cramberry é a primeira no Brasil com registro no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Até então, o que se cultiva desse feijoeiro no Brasil é material que vem de outros países. Esse tipo de grão tem excelente aceitação no exterior e a IAC Nuance abrirá uma nova possibilidade de negócio nos mercados dos Estados Unidos, Canadá e Europa, em especial da Espanha e Itália. A cultivar IAC Tigre apresenta grãos rajados tipo Pinto Beans, um tipo americanizado, consumido no México e na Europa.

Esses feijões de grãos especiais têm alto valor agregado. Os preços costumam ser o dobro do aplicado quando comprado ao tipo Carioca. Além disso, não sofrem tanta variação, o que permite ao agricultor fazer planejamentos. “O preço é mais previsível, o mercado futuro é mais garantido. O valor não oscila tanto como ocorre com o Carioca”, diz o pesquisador do IAC, Alisson Fernando Chiorato.

No Brasil, a saca do feijão tipo rajado para o agricultor tem girado ao redor de R$ 200,00 a R$ 250,00 e nas gôndolas do supermercado, o pacote de meio custa cerca de R$ 5,00 a R$6,00. No mercado americano, o consumidor paga, aproximadamente, US$ 6,00 pelo quilo do feijão tipo Pinto Beans.

A IAC Nuance, ao contrário dos materiais importados, foi desenvolvida para apresentar bom desempenho agronômico em solo e clima brasileiros. O resultado é alta produtividade, com potencial que pode chegar até 4.130 quilos, por hectare, além de resistência à antracnose e tolerância ao Fusarium oxysporum, características que reduzem de 20% a 30% o controle químico feito com agrotóxicos. Essa redução reflete na diminuição do custo de produção e também do impacto ambiental. Este perfil fitossanitário é o mesmo para as três novas cultivares.

O ciclo precoce da IAC Nuance, em torno de 70 a 75 dias, representa agilidade na colheita e amplia a chance de colocá-la como outra opção de cultivo na propriedade. “Para o agricultor, a precocidade permite o giro rápido no negócio”, diz o pesquisador.

O IAC Nuance tem grão mais arredondado — formato que o mercado procura. “É um produto diferenciado, muito desejado pelas empresas que trabalham com exportação”, explica. O IAC já havia desenvolvido a cultivar IAC Harmonia, que se assemelha ao IAC Nuance, mas a diferença está no formato do grão.

De acordo com o pesquisador, a cultivar IAC Tigre chega para abrir um mercado, assim como fez o Carioca na década de 70. “A IAC Tigre apresenta o mesmo tegumento das cultivares americanas que são exportadas para o México, Canadá e Europa”, afirma. O grão é semelhante ao do Carioca, mas é maior e ao invés de listras ele tem pontuações de coloração marrom.

A IAC Tigre tem potencial produtivo que chegar até 4.383 quilos, por hectare. O porte de planta, hábito de crescimento e o manejo são semelhantes ao das cultivares Cariocas cultivadas no Brasil.

Preto
A cultivar IAC Netuno é recomendada ao setor produtivo por apresentar, após cozimento, excelente qualidade de caldo de coloração preto achocolatado, com grãos íntegros que não se partem durante a cocção e mantêm a mesma coloração após o cozimento. Na lavoura, a IAC Netuno é tolerante ao crestamento bacteriano, a principal doença do feijão preto que, em geral, é muito suscetível a esta doença. “Essa tolerância ajuda a melhorar a qualidade dos grãos e por afetar menos a planta, melhora a produtividade”, destaca. A IAC Netuno também é tolerante aos períodos prolongados de chuva durante a colheita. “Essa característica mantém a integridade do grão em função da vagem ser mais “resistente” ao encharcamento, diz Chiorato”.

As três cultivares são indicadas para cultivo nas regiões Sul e Centro Oeste brasileiro. As três novas cultivares apresentam qualidade de caldo de acordo com os padrões da indústria empacotadora, teor de proteína médio de 21% e tempo de cozimento em torno de 25 a 30 minutos, que é a média das cultivares.

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