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     19/04/2024            
 
 
    

A V Reunião Paranaense de Ciência de Solo e o II Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos superaram as expectativas dos organizadores pela qualidade das palestras e público. Foram 562 inscritos vindos de 143 municípios paranaenses e de 12 estados brasileiro. Realizados conjuntamente, os eventos reuniram dezenas de instituições ligadas à pesquisa e ao agronegócio, em prol da conservação do solo durante três dias, no Excellence Centro de Eventos de Maringá.

Desafios para o manejo sustentável de solos arenosos no Brasil, manejo químico e fertilidade de solos, tecnologias disponíveis para escorrimento superficial e ILPF como sistema agrícola sustentável foram os principais temas tratados nos três dias do encontro científico, que terminou nesta quarta-feira (25). Tais assuntos foram discutidos e apresentados por meio de palestras, debates, painéis, visitas técnicas e minicursos. E puderam ser acompanhados por acadêmicos e profissionais das áreas afins. A sessão pôsteres reuniu 243 trabalhos, que estão nos anais do evento.

“Fazemos um balanço bastante positivo tanto de público quanto do nível e qualidade das palestras. Tivemos aqui 562 participantes e, desses, 40% são técnicos profissionais de várias regiões do Paraná e do Brasil. Conseguimos abordar com profundidade informações não só regionais sobre Arenito Caiuá, mas de vários arenitos do Brasil”, afirmou o presidente do evento, professor doutor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Marcelo Augusto Batista.

Na opinião dele, o fato da reunião ter sido realizada concomitante com o simpósio enriqueceu e ampliou o debate. “Tivemos pessoas da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiana, e do Sul do País. Foi muito produtivo porque percebemos que temos um problema em comum, embora não seja igual, mas que é possível discutir e buscar soluções para resolvê-lo conjuntamente”, explica Batista.

O evento trouxe a certeza, segundo o professor, de que é possível cultivar em solos arenosos, mas depende muito do nível tecnológico que vai se usar nesses solos. “O uso do arenito está associado ao nível tecnológico e, áreas mais difíceis de serem cultivadas, precisam de mais conhecimento. Quanto mais conhecimento tivermos sobre essas áreas, maior sucesso teremos”, enfatizou.

Para o engenheiro-agrônomo Renato Watanabe, coordenador técnico de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) da Cocamar, e também presidente do evento, foram três dias de programação muito intensa que surtiram resultados positivos. “O que planejamos lá atrás, aconteceu nesses três dias. Tínhamos o objetivo de mostrar quais os usos e desafios de se produzir de maneira sustentável nos arenitos e o recado foi dado pelo excelente nível das palestras”, avaliou.

Segundo ele, o evento propiciou uma série de conceitos e atributos que, em conjunto, formam as tecnologias que são necessárias para produzir no arenito. “Numa segunda parte do evento mostramos exemplos práticos de como fazer plantio direto em área de mandioca, quais as limitações, dificuldades. Hoje trabalhamos intensivamente o tema de ILPF, que é uma das formas de produzir com sustentabilidade”, exemplificou.

Para Watanabe, o evento foi uma oportunidade aos participantes envolvendo acadêmicos, pesquisadores, extensionistas e produtores todos dentro de um ambiente de discussão que proporciona uma pesquisa mais direcionada para resolver demandas do campo. “Tivemos um público heterogêneo, pelo menos 300 eram estudantes e cerca de 270 profissionais. No meu ponto de vista conseguimos cumprir o que foi planejado lá atrás e com ótimos resultados”, concluiu.

O diretor do núcleo paranaense da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) e pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Arnaldo Colozzi, tem a plena certeza de que tecnicamente o evento foi um marco para a região de arenito. “Assistimos nesses três dias uma sequência de temas sendo debatidos. Temas que se complementam e que estão focados na questão regional. Pudemos ver questões de manejos de solo, opções de sistema produtivos focados com a produção agropecuária e isso traz uma riqueza de informações para o noroeste bastante importante”, salientou.

Ponta Grossa
Eleito por aclamação, Oromar José Bertol é o novo presidente do núcleo estadual da SBCS, com mandato de dois anos. Também ficou definido que Ponta Grossa sediará a VI Reunião Paranaense de Ciência do Solo, em 2019.

A Reunião Brasileira da Ciência do Solo e o Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos foram realizados pelo núcleo paranaense da SBCS, em parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Cocamar. Contou ainda com o apoio do Iapar, Emater-PR, Embrapa, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Capes, CnPq, Fundação Agrisus, Sistema Faep, Itaipu, Coamo, Crea-PR, Spraytec, Calcário Itaú, Rede de Fomento ILPF e F&B Eventos.

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