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Exportação mundial de café cresce 3,1% e atinge 69,5 milhões de sacas no período de outubro de 2016 a abril de 2017 segundo OIC
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Lucas Tadeu Ferreira, Embrapa Café
26/06/2017

As exportações mundiais de café atingiram 69,5 milhões de sacas de 60kg no período de outubro de 2016 a abril de 2017 e cresceram 3,1% em comparação com os mesmos sete meses do período anterior. Contudo, especificamente no mês de abril deste ano, o volume do café embarcado mundialmente caiu 5,3%, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Nesse contexto, as exportações do Brasil e Vietnã, maiores produtores de café do mundo, decresceram 13,5% e 6,9%, respectivamente.

Essas análises da performance da cafeicultura em nível mundial sobre mercado, produção, consumo, exportação, importação, preços, estoques e outras análises, constam do Relatório sobre o mercado de Café – maio 2017, da Organização Internacional do Café - OIC, o qual está disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

O Relatório divulgou ainda que entre os indicadores de preço calculados pela Organização, “os Robustas registraram o maior declínio , de 5% em relação ao mês anterior , caindo abaixo de 100 centavos de dólar dos EUA por libra-peso pela primeira vez desde setembro de 2016. Os três grupos de Arábica registraram quedas significativas. As médias dos preços dos Suaves Colombianos, Outros Suaves e Naturais Brasileiros recuaram 2,3%, 3,5% e 3,6%, respectivamente. A arbitragem entre Arábicas e Robusta s, medida nos mercados de futuros de Nova Iorque e Londres, aumentou 2,7% , para 45,10 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, permanecendo em um nível relativamente baixo. Enquanto isso, a volatilidade diária do preço indicativo composto da OIC aumentou consideravelmente, para 6,9%, nível mais alto desde novembro de 2016”.

De acordo ainda com as análises constantes do Relatório sobre o mercado de Café – maio 2017, “os preços do café vêm caindo desde fevereiro como consequência da diminuição das preocupações com a oferta relacionadas ao clima, bem como da desaceleração geral nos mercados de commodities”. Para a OIC, “é importante notar que, pela primeira vez em três anos, os Suaves Colombianos foram negociados a 1,41 centavos de dólar por libra-peso, ou seja, acima do indicativo dos Outros Suaves”. E ainda que “este é o ponto final preliminar de um longo processo de convergência iniciado em março de 2016, quando o diferencial entre os dois grupos atingiu um pico de -12,30 centavos”.

Para a OIC, em relação especificamente à produção e preços da Colômbia e países produtores da América Central, nos cinco primeiros meses de 2017, o preço dos Outros Suaves diminuiu a uma taxa maior do que o preço dos Suaves Colombianos, haja vista que a Colômbia foi bem sucedida no aumento da produção por meio de programas de replantio, enquanto que os produtores de Outros Suaves, como a Costa Rica, El Salvador, Honduras, Guatemala, México, Nicarágua e Peru, foram prejudicados pelo surto de ferrugem do café em 2012/13.

Tal doença teria levado à redução na oferta de Outros Suaves, resultando em preços mais altos e, assim, a produção de Outros Suaves nas demais origens se recuperou, sobretudo em Honduras e Peru. Dessa forma, o volume das exportações de Outros Suaves, no período de maio de 2016 a abril de 2017, cresceu 9,4%, em relação ao ano anterior, enquanto que o crescimento observado anteriormente nas exportações de Suaves Colombianos se estabilizou, menciona o Relatório da OIC.

Os preços indicativos compostos da OIC são calculados com base numa ‘cesta' das cotações de grupos de café classificados pela própria Organização: Colombian Milds, Other Milds, Brazilian Naturals e Robustas. Com base nessas cotações, são calculados os Preços Indicativos diários dos grupos da OIC; Arbitragem entre as bolsas de Nova Iorque e Londres; e Volatilidade da média de 30 dias do preço indicativo composto da OIC. Conforme consta de gráficos do Relatório, que valem a pena serem conferidos, referidos preços sinalizam tendências do mercado mundial de café.

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