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Santa Catarina adota vazio sanitário e data limite de semeadura da soja
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Lebna Landgraf, Embrapa Soja
14/08/2017

Santa Catarina publicou a Portaria SAR n° 18/2017, de 20 de julho de 2017, que estabelece o vazio sanitário da soja no Estado e também determina data limite para semeadura da soja. Desta forma, agora são 12 estados e o Distrito Federal que adotam o vazio sanitário e cinco estados que estabeleceram calendarização para a semeadura. O vazio sanitário em Santa Catarina será de 90 dias: 15 de junho a 15 de setembro. Segundo a Portaria, fica proibido o cultivo da soja de 11 de fevereiro a 14 de setembro. Confira mais informações aqui.

O vazio sanitário é o período de no mínimo 60 dias sem plantas vivas de soja no campo (cultivadas ou voluntárias). No Brasil, agora são 12 estados e o Distrito Federal que adotam o vazio sanitário, estabelecido por meio de normativas estaduais. De acordo com a pesquisadora Claudine Seixas, da Embrapa Soja, o vazio sanitário visa reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem-asiática durante a entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença na safra. “O fungo que causa a ferrugem-asiática é biotrófico, o que significa que precisa de hospedeiro vivo para se desenvolver e multiplicar”, explica Claudine. “Ao eliminarmos as plantas de soja na entressafra "quebramos" o ciclo do fungo, reduzindo assim a quantidade de esporos presentes no ambiente”, diz.

Calendarização da semeadura - A calendarização da semeadura da soja é estabelecida também por normativas estaduais e está vigente nos seguintes estados: Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Tocantins. A medida determina data-limite para semear a soja na safra. Seu objetivo é reduzir o número de aplicações de fungicidas ao longo da safra e com isso reduzir a pressão de seleção de resistência do fungo aos fungicidas.

Para Claudine, as semeaduras tardias de soja podem receber inóculo [esporos ("sementes") do fungo] já nos estádios vegetativos, exigindo a antecipação da aplicação de fungicida e demandando maior número de aplicações. “Quanto maior o número de aplicações, maior a exposição dos fungicidas e maior a chance de acelerar o processo de seleção de populações resistentes a esses fungicidas”, explica.

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