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GTA-Latam avança com rede de monitoramento antirresistência
Aprosoja, IMA-MT, Embrapa e engenheiros agrônomos extensionistas se unem para identificar focos de resistências de pragas, doenças e plantas daninhas em todo o estado
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Aprosoja
14/08/2017

O Grupo de Trabalho Antirresistência Latino-Americano (GTA-Latam), por meio da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), avança em estratégias de monitoramento para identificação de resistência a defensivos em pragas, doenças e plantas daninhas nas culturas de soja e milho.
 
Neste mês, foi criada uma rede de monitoramento pela Aprosoja em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Mato-Grossense do Algodão (Ima-MT) e representantes de consultorias agrícolas. Um dos principais objetivos do GTA-Latam, que reúne Brasil, Paraguai e Bolívia, é desenvolver um código de defesa fitossanitária unificado, tendo como primeira pauta a ferrugem asiática.
 
Na prática, a rede de monitoramento contará com as consultorias agrícolas e o Ima-MT na coleta de materiais no campo, em todas as regiões produtoras de Mato Grosso, e caberá à Embrapa os testes em laboratório.
 
“A implementação da rede vem atender uma demanda recorrente dos produtores por uma maior aproximação da pesquisa com o campo. Com essa iniciativa, a Aprosoja conecta pesquisa, assistência técnica e produtores, subsidiando o agricultor para a tomada de decisão baseada em dados para o manejo integrado na propriedade. Os consultores enviarão as amostras para pesquisa e os resultados significarão redução de uso de defensivos agrícolas”, explica a coordenadora da Comissão de Defesa Agrícola, Roseli Giachini.
 
De acordo com a Embrapa, a rede de monitoramento reforça a presença da pesquisa dentro das propriedades de Mato Grosso. “Pesquisa gera conhecimento. A Embrapa já tem em andamento projetos que avaliam resistência de plantas daninhas a herbicidas, resistência de insetos e pragas aos inseticidas e de fungos aos fungicidas. Com a rede de monitoramento vamos ampliar a pesquisa”, explica o chefe adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa, Flávio Fernandes Júnior.
 
No primeiro momento, a pesquisa focará em soja e milho e já deve começar nesta safra de soja, que tem início em setembro. “Queremos ter resultados para apresentar aos produtores por volta de agosto de 2018, quando já teremos tido uma safra completa de soja e uma de milho”, completa Júnior.
 
Com a pesquisa, um dos reflexos que a rede de monitoramento espera é uma maior eficiência no controle de pragas, plantas daninhas e doenças reduzindo o uso de defensivos agrícolas. “O trabalho conjunto possibilitará a criação de coeficientes técnicos que poderão auxiliar os consultores a atuarem junto aos produtores, aumentando a rede tecnológica e melhorando a produtividade e redução de custos de produção. O que nós estamos fazendo é aumentar a interação para criar uma rede maior de pesquisa e extensão rural, criando um pacote tecnológico. Não queremos fazer uma “receita de bolo”, mas sim uma visão de futuro onde o próprio produtor comece a fazer em sua propriedade a pesquisa e que também nos auxilie nesses conhecimentos”, explica o consultor e agricultor, Naildo Lopes.
 
Para o Ima-MT, a reunião das instituições e dos consultores será importante para o estado. “Nós já temos um trabalho de monitoramento focado no algodão, porém com essa parceria vamos poder contribuir com os dados que temos e aumentar o leque de informações, já que a Aprosoja tem uma área muito maior em relação ao cultivo de soja e milho. Vamos ter um panorama maior de todo Mato Grosso”, explica o pesquisador do departamento de plantas do Ima-MT, Edson Andrade Júnior.

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