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A atividade florestal é tema de um seminário e dia de campo que serão realizados na próxima sexta-feira, dia 22, na Fazenda Canguiri-UFPR, em Pinhais. A promoção da Embrapa-Florestas, prefeitura de Pinhais e Instituto Emater tem o objetivo de mostrar tecnologias de produção florestal, espécies alternativas para regiões de ocorrência de geadas e métodos de recomposição de matas nativas. A atividade é aberta a técnicos e ao público em geral.
De acordo com os organizadores do seminário, a madeira representa o terceiro produto de exportação no agronegócio do Paraná. O estado é responsável por 40% das exportações brasileiras de madeira plantada. Além disso, conta com 86.100 produtores silvicultores e 1.2 milhões de hectares em cultivos florestais.
Ainda que o Paraná esteja entre os principais estados com perfil florestal, persistem alguns questionamentos sobre as espécies a serem cultivadas, bem como os modelos de implantação e integração da atividade florestal. Com os altos custos das terras no estado, os pequenos produtores rurais passaram a se interessar pelo cultivo de espécies florestais, como uma forma de diversificar a produção rural. Essa característica tem levado diversos setores a buscar novas formas de integrar o componente florestal aos sistemas de produção predominantes na agropecuária tradicional. Os sistemas silvipastoris, a exploração de animais e cultivo florestal em uma mesma área, são o exemplo mais comum dessa prática.
Durante o dia de campo serão mostradas as alternativas tecnológicas desenvolvidas pelas instituições de ensino, pesquisa e extensão rural. Serão discutidas as facilidades e dificuldades de um empreendimento florestal, desde a implantação até o destino final do seu produto. Serão apresentadas também algumas espécies florestais indicadas para cultivos em regiões de ocorrência de geadas, bem como sua tecnologia de implantação e condução. O arboreto da fazenda Canguiri conta com 25 espécies que podem ser cultivadas na região. As estratégias de recuperação de reserva legal e áreas de preservação permanente também serão demonstradas. O dia de campo conta com quatro baterias por onde os participantes devem passar: arboreto, sistema silvipastoril, implantação e condução florestal e estratégias de recomposição florestal em áreas degradadas. O seminário começa às 9h, no anfiteatro da Fazenda Experimental Canguiri. O dia de campo vai das 14h às 17h.
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