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Marcelo Pimentel
21/08/2012
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Percorrer todas as áreas de pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul, conversar com produtores, levantar os principais gargalos do atual modelo produtivo. Iniciada em fevereiro e concluída na semana passada, essa foi a rotina do pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Armindo Kichel, especialista da área de pastagem, que percorreu nos últimos seis meses mais de 200 propriedades de pecuária de corte e leite.
O tour fez parte do Programa Mais Pastagem, e credenciam Kichel, responsável técnico do projeto, a traçar um verdadeiro raio-x da atividade. Em entrevista concedida ao Portal Dia de Campo e com observações tão objetivas quanto contundentes, ele aponta uma a uma onde estão as principais falhas dos pecuaristas e o que precisa ser feito para melhorar (ouça a entrevista).
O Mais Pastagem é uma iniciativa do Senar de Mato Grosso do Sul, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul) e da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar). Tem como objetivo incentivar a troca de informações entre produtores e técnicos para se diminuir o problema acarretados pelos mais de 9 milhões de hectares degradados, dos 18 milhões ocupados atualmente com pastagem no estado.
Kichel, seis meses percorrendo mais de 200 propriedades nas principais regiões pecuárias do Estado de Mato Grosso do Sul
A tendência é de que esse número aumento, gerando perdas produtivas, econômicas e ambientais crescentes. Segundo o programa, nos próximos 10 anos, a perda refletida na produção de carne em função da degradação das pastagens deve chegar a 40%.
Mais informações podem ser obtidas junto à Embrapa Gado de Corte, no site www.cnpgc.embrapa.br ou em www.senarms.org.br/programas_e_projetos/mais_pastagem, site do Senar MS.
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