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Sanidade Animal  
Um mal silencioso
Prejuízos com a cisticercose bovina chegam a 50% do valor do arroba
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Ourofino
25/10/2010

As mesmas fontes fundamentais para a vida do bovino podem transmitir uma doença seríssima. Água, pastagem e alimentos contaminados são portas de entrada para o animal contrair a cisticercose, uma doença silenciosa com a qual o bovino não tem nenhum sintoma e que só é percebida após o abate. Além de prejuízo ao produtor, o problema causa danos à saúde humana.

A cisticercose bovina atinge 5% de todo o rebanho que é abatido no país. Os seres humanos são os principais transmissores da doença, que tem um dado alarmante: segundo a Organização Panamericana de Saúde, em média cerca de 3% da população brasileira está infectada, e este número pode ser muito maior em algumas regiões.

No homem, o parasita, conhecido como solitária ou taenia saginata, causa uma verminose que libera cerca de 800 mil ovos junto com as fezes. Se esses ovos vão para o ambiente, contaminam águas de rios, lavouras irrigadas, represas, reservatórios, pastagens. Quando os bovinos bebem a água ou se alimentam de fontes de infecção contaminados, o parasita se instala em forma de cistos ou cisticercos na carne, a mesma que servirá de alimento para o homem.  Sem perceber, o homem ingere os cisticercos que amadurecerão no intestino formando uma nova solitária (ou tenia), dando início a um novo ciclo.

“No animal há risco de morte e o diagnóstico só é realizado no abate, quando o cisto é encontrado durante a inspeção sanitária. Os prejuízos ao produtor podem chegar a perda total da carcaça, descontos no valor da arroba que variam de 20% a 50%, de acordo com os critérios estabelecidos pelo frigorífico. É proibida a exportação e às vezes o desconto é de 100%, quando a carcaça vai para a graxaria”, alerta o médico veterinário da Ourofino Ingo Mello.

O cuidado contra a cisticercose deve começar assim que os animais chegam ao confinamento, ou seja, 90 dias antes do abate o bovino deve receber a primeira dose de vermífugo Ricobendazole. As segunda e terceira doses são feitas nos 60 e 30 dias antes do animal ser abatido. É importante que o produtor siga a orientação dos veterinários e respeite o período de carência.

Os animais de propriedades com histórico de cisticercose bovina devem ser tratados por meio da vermifugação durante os anos de vida na propriedade. “Durante a terminação a pasto ou confinamento os animais devem ser tratados de acordo com as recomendações de um veterinário experiente no assunto para que ele defina quais os melhores protocolos de controle. É importante uma investigação epidemiológica detalhada das possíveis fontes de infecção e contaminação na propriedade. Os funcionários também devem passar por exame médico para diagnóstico e tratamento sendo importantíssimo que eles recebam informações sobre cuidados básicos de higiene pessoal e educação sanitária”, explica Mello.

A Ourofino é pioneira e líder nas pesquisas de tratamento e controle da cisticercose bovina. O vermífugo Ricobendazole apresenta apenas 14 dias de carência para o abate, sendo por isso prático para o pecuarista e adequado para a segurança alimentar.

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