Carregando...
Dentre diversas linhas de pesquisa, o programa de Mestrado em Ciências Agrárias com área de concentração em Agroecologia, do Instituto de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aborda a recuperação de áreas descuidadas e expostas à intensa atividade de pecuária. Sob a orientação do professor Leonardo David Tuffi Santos, Verônica Alves Mota, apresentou sua dissertação de mestrado a respeito do tema em dezembro de 2008.
O trabalho avalia a possibilidade de produzir alimentos para os animais Idurante os períodos de seca na região norte do estado e, analisa a eficiência do sistema agroflorestal para restauração dessas pastagens. O intuito de obter forrageiras mais persistentes e de alta qualidade para reestruturar as propriedades locais e aumentar a renda dos produtores se mostrou bastante viável.
Depois da implantação das espécies arbóreas (eucalipto e Acacia mangium), o experimento recebeu as forrageiras (Andropogon gayanus, Tanzânia e Brachiaria Brizantha) lançadas manualmente, respeitando a distância de um metro da linha das árvores. E finalmente o sorgo foi inserido por meio de uma plantadora-adubadora, que também contribuiu para incorporação dessas sementes pelo solo.
|
|
"A alternativa abre novas possibilidades para os produtores"
Verônica Alves Mota
|
|
— Com o desenvolvimento do sorgo, após 60 dias, nós fizemos uma aplicação de herbicida em algumas parcelas para verificar o desenvolvimento das plantas. E o mais interessante é que mesmo nas parcelas sem controle de ervas daninhas não houve prejuízo na produção do sorgo e das forrageiras — afirma Verônica.
A engenheira agrônoma destaca ainda que há outras vantagens nessa associação entre lavoura, pecuária e floresta, à medida que a alternativa abre novas possibilidades para os produtores. Ela aponta a possibilidade de diversificação de atividades a partir da disponibilização tanto da cultura anual, quanto das árvores e forrageiras para pastejo.
|