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Na produção de feijão os sistemas de colheita semi mecanizado e mecanizado são os mais comuns na atualidade, mas para se obter boa qualidade na colheita é preciso planejamento e uso correto dos equipamentos disponíveis. No feijão uma boa colheita depende, entre outros fatores, do estado de conservação das máquinas, conhecimento dos recursos das máquinas e sua regulagem, das condições da lavoura, hábito de crescimento do feijão e de um bom preparo do solo. 
 
Das etapas de produção do feijão, a colheita é uma das mais importantes e, quando mal processada, pode provocar perda de grãos, quebras ou danos mecânicos e provocar o escurecimento ou “barreamento” dos grãos interferindo de maneira decisiva na qualidade do produto e no seu valor comercial. 
 
No Brasil os feijões “tipo carioca” são plantados e consumidos em larga escala, chegando a representar cerca de 60% do consumo. A variedade pérola se destaca por ser de alta produtividade e bastante aceita no mercado. É uma planta de crescimento indeterminado, ou seja, na época da colheita encontramos no mesmo pé vagens secas, vagens no ponto ideal e vagens verdes. Isso torna a colheita um processo complexo onde, via de regra, a colheita em etapas resulta em grãos ou sementes de melhor qualidade, com menos perdas, menos danos mecânicos e limpos. A colheita direta feita com automotriz necessita obrigatoriamente da aplicação de dessecantes, é mais rápida, mas gera mais perdas e depreciação do produto na comercialização. Contudo, em algumas situações como o excesso de chuvas na época de colheita, a colheita direta com automotriz torna-se o único processo viável para retirar a produção do campo.  
 
A colheita em etapas, ideal para quem visa a qualidade, é feita basicamente em 3 operações : 
corte/enleiramento – realizada por um ceifador enleirador composto basicamente por uma barra de corte, um sistema de dedos recolhedores e 2 esteiras de borracha que conduzem as plantas cortadas para o centro da máquina e as depositam enleiradas no solo. 
2- Inversão da leira – realizada por um virador que recolhe a leira e a deposita lateralmente e invertida. É um equipamento opcional para uniformizar e acelerar a secagem. Melhora a qualidade dos grãos. 
 
3- Recolhimento/trilha – feito por uma recolhedora trilhadora que separa as vagens das plantas elimina o excesso de impurezas e as deposita num tanque graneleiro  para depois descarregá-las num transbordo, numa carreta ou no caminhão.  
 
    
        
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            Recolhimento/trilha com uma Double master IV | 
         
        
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A seguir vamos detalhar alguns pontos importantes que devem ser considerados na condução da lavoura visando à colheita mecanizada com qualidade. 
 
A-PREPARO DO SOLO 
 
Preparo convencional : é importantíssimo no preparo do solo que se procure uniformizar a superfície do solo o máximo possível. Não é declividade que importa e sim a uniformidade. Para isso, deve-se eliminar as depressões do solo através da grade niveladora, fazendo o repasse uma ou mais vezes nos locais onde as ondulações são mais fortes, principalmente em áreas onde havia pastagens.  O custo de se fazer alguns repasses é facilmente compensado com a diminuição das perdas na operação de corte/enleiramento. 
 
Plantio Direto : no plantio direto como não há mobilização do solo o cuidado a ser tomado é em relação aos restos da cultura anterior. No caso do milho é importante fazer o manejo da palhada procurando uniformizar e triturar os restos de cultura. O colmo de milho que fica após a colheita deve ser triturado, caso contrário, além de dificultar o bom funcionamento das plantadeiras, irá prejudicar o corte do pé de feijão na colheita. Os restos de cultura do milho normalmente não se deterioram em 90 dias (ciclo médio do feijão).  
 
B-PLANTIO 
 
A principal fonte de problemas na colheita são os sulcos que as hastes de adubação deixam no solo após o plantio. As “botinhas” normalmente deixam sulcos onde poderão se localizar algumas vagens de feijão na época da colheita. Quando a planta de feijão atinge o período de maturação ocorre um acamamento natural e as vagens acabam ficando dentro desses sulcos. Durante o corte/enleiramento a barra de corte pode cortar a planta de feijão antes dessas vagens serem erguidas pelos dedos levantadores. Esse é um fator gerador de perdas. Nesses casos aconselha-se o uso de rolos niveladores/destorroadores logo após o plantio. Além de promover um melhor contato entre a semente e o solo, o rolo irá eliminar os sulcos de plantio e desmanchar boa parte dos torrões.
    
        
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							osmar barbieri 
							16/06/2014 - 19:06 
							Porque não colheita direta do feijão , sem uso manual, não pode ser feito um ceifador juntamente com a colheita ?
  
						
                       
                     
                    
                    
				   
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