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Solo e Clima  
Fósforo é a principal exigência do solo sergipano
Curso da Embrapa sobre necessidades nutricionais e análises de solo em SE ensina que é fundamental analisar folha específica para cada cultura
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Juliana Royo
13/09/2010

A Embrapa Tabuleiros Costeiros promoveu um curso para estudantes e profissionais da área de fertilizantes de solo nos dias 19 e 20 de agosto. As aulas trataram de nutrientes essenciais ao solo sergipano, métodos de análise de solos utilizados, fertilizantes químicos e orgânicos, fundamentos da análise foliar e análise de solo pra fins de recomendação de fertilizantes: conceitos e aplicações. A principal deficiência dos solos do Estado de Sergipe é o fósforo, que precisa ser aplicado em quase todo o Estado. Uma lição fundamental do curso foi ensinar aos participantes que cada cultura tem uma folha específica para ser feita a análise foliar. Este padrão deve ser respeitado para que a análise possa ter uma base de comparação.

— A análise foliar pode ser feita de duas formas: primeiro para diagnosticar eventuais deficiências e a segunda aplicação é o uso da análise foliar para recomendar adubo. Vale lembrar que nós temos o Fertonline que é um sistema informatizado de recomendação, que usa análise foliar. O principal ponto é que como os padrões de comparação foram desenvolvidos para determinada folha e você tem que tirar exatamente aquela folha específica. Por exemplo, em laranja tem que ser a terceira folha de um ramo com frutos de cerca de 4 centímetros de diâmetro de uma brotação mais nova. Se você fizer a análise foliar em outra folha, os resultados da análise não têm como serem comparados. Porque você precisa comparar com o resultado padrão, que é um valor estabelecido para uma determinada folha de cada cultura — explica Lafayette Franco Sobrak, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Os alunos também aprenderam mais sobre a aplicação de fósforo, que é o principal nutriente deficiente do solo de Sergipe. Lafayette explica que é possível fornecer fósforo de duas maneiras: elevando o teor do nutriente no solo ou diretamente para a planta, com aplicação no suco. Da primeira foram a aplicação é feita da forma mais tradicional de correção, assim como é feito com calcário, só que em quantidades maiores, elevando a fertilidade do solo de 2 miligramas por dcm³ para 10 mg por dcm³, segundo o pesquisador da Embrapa.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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