Demonstramos os resultados das medições de campo referentes às perdas de nitrogênio frente às diferentes formas de adubação deste elemento. A constatação feita, dependendo da fonte, a exemplo da ureia aplicada a lanço frequentemente usada na região (Rio Verde-GO), segundos estudos anteriores, contabilizou perdas de até 80%.
Assim, procuramos alertar o produtor quanto a respeito e como ele pode manejar a cultura, a fim de evitar tal prejuízo. Na prática, especialmente na safrinha, a ureia, por ser a fonte mais barata, é também a mais utilizada.
Neste contexto, uma prática comum é sua aplicação a lanço. Devido à predominância do plantio direto na região, essa condição é propícia à constatação destas perdas por volatização. Como este fenômeno não é visível e nem sempre reflete na cultura do milho, que tem a capacidade de utilizar o nitrogênio de outras fontes, isso não é considerado, porém, com o tempo pode-se levar à degradação do solo.
Se for utilizar a ureia como fonte de nitrogênio, a mesma deve ser incorporada no solo e não aplicada a lanço. Nestes casos, o produtor pode aumentar a quantidade de nitrogênio no plantio , usando fórmulas com maior concentração de nitrogênio, como a 12-15-15 ou cultivadores de plantio direto para fazer a incorporação pós-plantio.
Outra alternativa é trabalhar com produtos diferenciados, como o sulfato de amônia, e fertilizantes nitrogenados especiais, que oferecem uma redução de perda, porém, deve-se analisar a viabilidade desta utilização. Convertendo em números, caso o produtor rural gaste R$ 2,00 por kg de nitrogênio e utilize 100kg, com a aplicação incorreta poderá ter perdas de até 80%, o mesmo terá um prejuízo de R$ 160,00 por hectare, fato considerável, principalmente no período da safrinha
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Antonio Saraiva Muniz
26/11/2010 - 11:34
A urÚia apresenta menor preþo por kg de N, no adubo; o que estimula o seu consumo pelos agricultores.Contudo, apresenta intensas perdas quado aplicada superficialmente. Esta Ú uma questÒo muito importante e nÒo tem sido suficientemente considerada no manejo da adubaþÒo nitrogenada.Assim, deve-se firmar posiþÒo de que a mßxima eficiÛncia e economia do fertilizante s§a obtidas quando este Ú aplicado incorporado. Deve-se fazer uma campanha de esclarecimentos, inclusive.
Jeferson Antônio de Souza (jeferson@biosolos.com.br)
26/11/2010 - 14:36
Concordo com Ant¶nio Saraiva e penso que devemos ser mais agressivos e responsßveis nas recomendaþ§es de uso da urÚia, nÒo s¾ pelo prejuÝzo do produtor mas tambÚm pelo dano causado ao meio ambiente pela evaporaþÒo ou pela lixiviaþÒo do N da urÚia aplicada incorretamente. S¾ para conhecimento, trabalhamos com uma tecnologia onde produzimos um adubo nitrogenado para substituir a urÚia e nÒo apresenta perdas por evaporaþÒo ou lixiviaþÒo. Adicionamos Ó ureia uma pasta composta de complexos enzimßticos, aminoßcidos e ßcidos orgÔnicos, produzindo um fertilizante com 25% de N para substituir os 100% aplicados via urÚia. Estamos conseguindo produtividades maiores, inclusive, e com custo mais baixo. Vou deixar meu e-mail, caso alguÚm se interesse em mais detalhes: jeferson@biosolos.com.br
Marianoemater@hotmail.com
07/01/2011 - 09:40
ParabÚns pela pesquisa. SÒo trabalhos como estes relacionando eficiÛncia e economia que valorizam o profissional de ciÛncias agrßrias no cumprimento do seu papel perante a sociedade.No entanto temos que levar esses resultados e informaþ§es ao campo, pois ali Ú que estÒo diretamente o alvo destes benefÝcios; os produtores e suas famÝlias. O meio ambiente tambÚm agradece.
att Mariano
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