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Manejo da Lavoura    
Adubação de cobertura diminui perda de nitrogênio
Horário de aplicação e uso de polímeros garantem níveis mais altos do gás, além do aumento da produtividade e diminuição dos custos
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Kamila Pitombeira
18/03/2011

Devido a fatores como lixiviação e evaporação, grande parte do nitrogênio é perdido pelo solo. Portanto, o “Manejo e perda de Nitrogênio em cobertura” é um dos temas que serão discutidos no 2º GVS TEC, que acontecerá no dia 19 de março, na cidade de Cristalina, em Goiás.

Segundo Nilvo Altmann, diretor técnico da Sigma Consultoria e da GVS, a adubação nitrogenada de cobertura, principalmente em gramíneas, oferece uma resposta significativa. Ele explica que fatores como horário e condições de aplicação são importantes para garantir um resultado satisfatório.

– Devemos buscar o melhor horário de aplicação para obter um melhor desempenho. Para isso, a evaporação e transformação do nitrogênio da ureia devem ocorrer no período noturno, onde a pressão de evaporação é menor – afirma o diretor.

Nilvo explica que ureia, quando aplicada na parte da manhã ou da tarde, acaba gerando perdas por evaporação muito altas. No caso do plantio direto, Altmann diz que perda gira em torno de 60 por cento.
 
– Isso porque, com a ureia caindo em cima da palha, a perda se torna mais acentuada ainda. Quando ela é aplicada durante o dia, normalmente se perde de 30 a 40 por cento da dose aplicada, que é evaporada para o ar – explica. 

O diretor acrescenta ainda outra forma de trabalhar a diminuição da perda de nitrogênio que seria através de adubos nitrogenados, recobertos por polímeros, o que permite diminuir a perda, já que o produto permanece recoberto.

– Nós temos ganhos muito significativos devido a essa adubação, principalmente quando se trata de gramíneas, como o milho e o trigo, por exemplo. A resposta é muito maior quando comparada a de outros nutrientes, já que o nitrogênio é um dos nutrientes que mais respondem à adubação em cobertura. Mas é preciso realizar uma adubação equilibrada – diz.

Além dos ganhos relativos à produtividade e níveis de nitrogênio mais altos, há ainda uma diminuição da quantidade de utilização do gás. Nilvo afirma que, através da técnica, o produtor consegue atingir o resultado esperado utilizando índices de nitrogênio na forma de ureia inferiores a 100 quilos, por exemplo, em uma plantação onde eram necessários 120 quilos em condições impróprias.

– Com aproximadamente 80 quilos, você tem um nível de resposta mais ou menos semelhante. Então o principal fator para o produtor é o manejo adequado da adubação nitrogenada – garante Altmann.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Sigma através do número (61) 3601-1556. 


 

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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