| Carregando...
   O período de tempo compreendido entre o final das águas e o início da seca pode ser chamado de pré-seca.  Caracteriza-se por uma pastagem de uma tonalidade indecisa que não é nem verde exuberante nem amarelo ressecado.  É aquele lusco-fusco vegetal que prenuncia tempos de vacas magras, mas que ainda mantém o gado na boa aparência.  É o que Guimarães Rosa chamou de verde enganoso.  Não é igual nem contemporâneo em todas as partes.  Às vezes varia dentro de uma mesma região.  E esse pasto, assim meio enrustido, é capaz de fazer um estrago dos grandes na microbiota ruminal.  Os micro-organismos do rúmen são como operários de uma fábrica, em cujo “contrato” com o seu empregador, o Boi, consta que o “patrão” fica obrigado a fornecer alimento, energia, temperatura controlada, pH adequado, remoção de dejetos, reciclagem, especialização e garantia de reprodução aos seus empregados.  Em contrapartida, aqueles “sensíveis operários”, através de ações muito especiais, ficam responsáveis pela síntese de vitaminas e proteínas, produção de ácidos graxos voláteis e, num gesto extremado de altruísmo, mesmo após a morte, são prontamente digeridos e absorvidos como proteína bacteriana, de alto valor biológico, capazes de atender algo entre 60 e 70% de toda a necessidade corporal. Pois é justamente nesse tempo de transição seca/água que as relações biota/hospedeiro ficam meio estremecidas.  O bovino não consegue ingerir um alimento de boa qualidade e o trabalho dos micro-organismos fica comprometido.  O capim, apesar da aparência, já não possui adequado nível de proteína.  Envelheceu e está cada vez mais fibroso.  Por mais um pouco vira lenha. Sua digestibilidade já não é a mesma.  Perdeu até a palatabilidade. Nesse cenário, parte da biota rompe o “contrato” e se demite, quer dizer, para de multiplicar.  O boi perde peso e aqueles que ainda não dão importância a esse período de transição perdem dinheiro. Fique atento!  Aprenda como proceder nesse período tão especial da pecuária de corte extensiva. | 
                                 
				 
                 
				  | Aviso Legal Para fins comerciais e/ou profissionais, em sendo citados os devidos créditos de autoria do material e do Jornal Dia de Campo como fonte original, com remissão para o site do veículo: www.diadecampo.com.br, não há objeção à reprodução total ou parcial de nossos conteúdos em qualquer tipo de mídia. A não observância integral desses critérios, todavia, implica na violação de direitos autorais, conforme Lei Nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998, incorrendo em danos morais aos autores.
 | 
				 
                   | 
                      
					  
							José Marcos de Assis ( Quimifol )18/04/2011 - 21:29
 Concordo com Paulo Cesßr,mßs eu recomendo fazer umas anßlises nutricional das folhas,jogar no dris e efetuar reforso com adubos foliares como o P30W,Boro,Zinco,ManganÛs,MagnÚsio,e outros,sendo muito grande o aumento da cobertura vegetal da graminia,bem como sua melhor palatibilidade praticamente durante todo o ano,isto significa mais cabeþas por area de pastagem,faþam o teste e comprove.
 
 
 |