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Suínos    
Cuidados no transporte reduzem perdas de suínos
Profissionais bem capacitados, seleção de animais, jejum e densidade correta são alguns dos fatores que garantem boa produtividade
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Kamila Pitombeira
16/04/2012

Depois de um período de produção de aproximadamente 7 meses, muitos produtores de suínos acabam comprometendo esse processo produtivo por não tomar os principais cuidados relativos ao transporte pré-abate, uma etapa simples que pode trazer graves problemas. Segundo Osmar Dalla Costa, pesquisador na área de bem estar e produção de suínos da Embrapa Suínos e Aves, o produtor deve começar escolhendo bem sua equipe.

– É preciso organizar uma equipe de pessoas capacitadas para embarcar os animais, realizar o jejum antes desse embarque e manejar esses animais de forma racional, ou seja, sem bater ou provocar nenhum tipo de lesão – afirma o pesquisador.

Ele diz ainda que o manejo dos animais deve ser feito sempre em pequenos grupos, desde a retirada da baia até a carroceria do caminhão. Feito isso, quando a carroceria já está cheia, o motorista deve conferir o número e o GTA dos animais, além de transportá-los com cuidado desde a granja até o frigorífico.

– Em relação ao transporte dos animais para a carroceria, o principal cuidado que a equipe deve ter é com a densidade. Os animais não devem ser transportados com uma densidade superior a 230 quilos por metro quadrado. Além disso, não devem ser embarcados suínos que não consigam se locomover, como animais cansados, machucados ou fraturados – explica Osmar.

Já o jejum de ração, segundo o pesquisador, não deve ultrapassar o período de 24 horas. Acima desse período, o produtor já começa a perder quantitativamente, já que o animal elimina todo o conteúdo estomacal que possui. Portanto, o período de jejum recomendado seria entre 8 e 12 horas, mas os animais devem continuar recebendo água à vontade.   

Para Dalla Costa, o transporte incorreto dos animais gera dois tipos de prejuízo. Um deles é a perda quantitativa, causada por mortes, contusões e lesões. A outra seria a perda qualitativa, ou seja, as carcaças dos suínos que chegam ao frigorífico com qualidade de carne indesejável, do tipo PSE ou DFD.

– A carne do tipo PSE é pálida, mole e machucada. Já a do tipo DFD, é escura, dura e seca – diz.

Para mais informações sobre cuidados com o transporte de suínos, os interessados podem entrar em contato com a Embrapa Suínos e Aves através do número (49) 3441-0400.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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