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Embrapa      
Novidades marcam a participação da Embrapa na Agrishow 2011
Temas que podem ajudar o produtor no planejamento dos processos de produção; avaliação da qualidade de produtos destinados à indústria; tecnologia para pós-colheita; meio ambiente, tecnologia da informação, sistemas para pecuária, e produção de etanol de 2ª geração
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Embrapa Instrumentação
02/05/2011

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, participa da 18ª Agrishow com seis centros de pesquisas e duas unidades de serviços. As tecnologias e novidades selecionadas para este ano giram em torno de temas que podem ajudar o produtor no planejamento e gerenciamento de todos os processos de produção;  avaliação da qualidade de produtos destinados à indústria; tecnologia para pós-colheita; meio ambiente, tecnologia da informação, sistemas para pecuária, e produção de etanol de 2ª geração. A feira é realizada no período de 2 a 6 de maio, em Ribeirão Preto (SP).

Este ano, a participação da Embrapa Instrumentação, São Carlos (SP), na feira será estrategicamente de forma diferenciada, de modo a fortalecer a parceria da Unidade com empresas privadas. As tecnologias, além de estarem no estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, serão expostas em pontos diferentes da Agrishow. O destaque para esta edição da feira são as tecnologias para a  Agricultura de Precisão.

Trator - Para desmistificar e popularizar a técnica já bastante usada em países desenvolvidos, este ano a Agrishow terá um espaço com equipamentos para a Agricultura de Precisão. No estande do ISOBUS será exposto um trator de fabricação nacional, livre de todos aqueles cabos, telas e conexões acoplados na cabine, com uma eletrônica para cada implemento, entre outros, que complicam a vida do operador na hora de usar o equipamento na propriedade. O trator padronizado, cuja cabine conta apenas com monitor  segue a norma ISOBUS, o que quer dizer que este equipamento tem programas computacionais compatíveis com os implementos e a eletrônica a bordo.

MAAPEIA – CE – Outra ferramenta da Embrapa Instrumentação que os visitantes poderão conhecer é o Medidor de Apoio à Agricultura de Precisão da Embrapa para Informação e Aplicação: Condutividade Elétrica do Solo (MAAPEIA-CE), já desenvolvido em consonância com a norma ISOBUS. A técnica baseia-se no estudo da variação da condutividade elétrica do solo, uma forma não evasiva e simples de estudar as camadas subterrâneas através da facilidade ou dificuldade que a região alvo oferece a passagem de um determinado valor de corrente elétrica. Com isto é possível avaliar o que está sob o solo, tipo, lençol freático, rochas, as diferentes camadas subterrâneas, entre outros.   O equipamento funciona de modo automático e manualmente.

VANT - Ainda no estande do ISOBUS, a Embrapa Instrumentação apresenta um novo modelo de Veículo Aéreo não Tripulado (VANT), um aeromodelo equipado com câmeras e transmissores, que ao sobrevoar uma propriedade agrícola pode registrar imagem e facilitar o levantamento topográfico, obtenção de mapas detalhados da lavoura, identificar os pontos dos terrenos que estão sujeitos e erosão, localizar pragas na lavoura e detectar diversas deficiências.

Uma versão mais tradicional de VANT também estará no estande do Ministério da Agricultura, onde as suas unidades vinculadas vão expor.

Plataforma – O resultado da parceria entre empresas públicas e privadas para o desenvolvimento de tecnologias avançadas estará exposto na Agrishow na forma de um robô - a Plataforma Autônoma para Apoio à Agricultura de Precisão, que nasceu da união de pesquisadores da Embrapa Instrumentação, USP São Carlos e Jacto. O robô emprega o que há de mais avançado em tecnologia robótica modular para aquisição de dados em campo. É robusto, móvel e de grande capacidade operacional e autonomia condizente com as necessidades agrícolas.

O robô ficará exposto no estande da Jacto na Agrishow.

No estande do MAPA

No estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa Instrumentação vai mostrar duas tecnologias que representam o desafio e o esforço da Unidade de produzir e transferir resultados de pesquisas gerados nos laboratórios. As duas tecnologias já foram transferidasa empresas privadas brasileiras para fabricação e comercialização.

Wiltmeter - A Embrapa Instrumentação vem trabalhando na melhoria do processo de pós-colheita e tem desenvolvido pesquisas na mensuração de danos físicos e qualidade na cadeia produtiva. Para isso, o pesquisador Adonai Gimenez Calbo desenvolveu o equipamento Wiltmeter para medição da turgescência de folhosas, ou seja, para medir a firmeza, a murcha das folhas. A turgescência das folhas é fator primordial de qualidade relacionado ao conteúdo de água e prejudicado pela perda dela. Essa medida, assim como a pressão sanguínea nas pessoas, indica o grau de saúde das plantas e seu comportamento frente às variáveis de clima, solo, temperatura, unidade de ar e disponibilidade de água.

A tecnologia já foi transferida a empresa Marconi Equipamentos e Calibração para Laboratórios, de Piracicaba (SP).

Analisador de Alimentos e Café (Ali-C) - O equipamento desenvolvido pelo pesquisador Washington Luiz de Barros Melo pode detectar o teor de impurezas no pó de café, torrado e moído, em segundos, indicando, assim, fraudes e adulterações. O princípio de funcionamento é baseado na emissão de ondas térmicas, que detecta a presença de matérias estranhas. O sistema desenvolvido pela Embrapa Instrumentação é de fácil manejo, não é destrutivo, não necessita de tratamento químico da amostra, proporcionando um trabalho rápido, confiável e limpo.

O equipamento foi transferido a Quimis Aparelhos Científicos LTDA, empresa de Diadema, região metropolitana de São Paulo, que vai explorar a patente por 10 anos.

Produção de etanol - Os visitantes da Agrishow poderão conhecer as matérias-primas e o passo a passo do processo de  produção de etanol de 2ª geração que a Embrapa Agroenergia, brasília (DF),  vai demonstrar por meio de vídeo e explicação dos técnicos e pesquisadores presentes nos estandes. Para pesquisar esse processo a Embrapa utiliza como matéria-prima bagaço de cana-de-açúcar, capim e resíduos florestais como lascas de eucalipto, taxi branco, entre outros que são encontrados em abundância na natureza e que podem ser aproveitados para produzir o etanol lignocelulósico. A pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Silvia Belém, explica que o processo pode ser dividido em três etapas: o pré-tratamento, que consiste em um processo físico, químico ou a junção de ambos, sendo que a segunda etapa envolve um processo que pode ser físico, químico ou biológico. O processo biológico é o desenvolvido pela Embrapa, que é a utilização de enzimas para degradar a celulose transformando-a em glicose. Para finalizar, é feita a fermentação. Nessa etapa, as leveduras consomem glicose e transformam em etanol.

Sistemas e técnicas

Sistema de Rastreabilidade para Bovinos - A Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos (SP), vai apresentar  sistemas e técnicas para a melhoria da qualidade da pecuária brasileira. Este para rastreabilidade de bovinos reduz o tempo de fiscalização para poucos segundos, permite a inspeção de 100% dos veículos e permite saber quantos e quais animais passaram pelas barreiras. Coleta, armazena e transporta informações de animais identificados com brincos eletrônicos, concentrando as informações do rebanho em um único arquivo, reduzindo custos e fraudes. Tecnologia 100% nacional, integra 3 importantes elos da cadeia: pecuaristas, barreiras sanitárias e frigoríficas, beneficiando o consumidor final.

Tratamento de águas residuais - Os carrapaticidas utilizados periodicamente em bovinos geram resíduos que podem agora ser tratados, armazenados e descartados corretamente. Com a utilização de peças simples e de baixíssimo custo o sistema de tratamento desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste reduz o impacto ambiental negativo trazido pelos restos desses defensivos animais, cujo volume é significativo, dado o elevado grau de infestação de carrapatos existente no Brasil. O tratamento se dá por meio da degradação dos princípios ativos do carrapaticida, que se torna assim uma substância não-tóxica.

Zoneamento de risco climático - O zoneamento de risco climático indica as épocas adequadas de plantio em sistema de integração lavoura – pecuária, com milho para os estados de São Paulo e Minas Gerais. Com esse trabalho da Embrapa Pecuária Sudeste os interessados no uso dessa forrageira agora podem saber quais as regiões aptas por município e, nessas áreas aptas, quais as melhores épocas para plantio em diferentes tipos de solo. Com esse instrumento, o pecuarista saberá quais são as áreas de risco.

Marcadores moleculares para características desejáveis na carne bovina - A tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste identifica marcadores moleculares de bovinos das raças Nelore e Canchim que apontam a potencial maciez da carne, área de olho de lombo (relacionada à musculosidade) no Nelore e a deposição de gordura subcutânea no Canchim. A gordura subcutânea, também conhecida como gordura de acabamento, é importante para que a carne fique protegida contra o escurecimento causado pelo resfriamento do produto, após o abate.

Como toda identificação de marcadores moleculares, essa técnica permite maior precisão e rapidez – e, portanto, redução de custos - na seleção de animais, nesse caso a seleção dos exemplares portadores de melhor acabamento de carcaça e de carne macia. Ao invés de fazer a seleção entre os animais adultos, o produtor poderá saber se determinado animal, ainda bezerro de poucos meses, terá ou não carne macia, por meio de exame de sangue ou dos pêlos. Pode-se também utilizar amostras de mucosa oral ou de sêmen.

PECUS – Pecuária Sustentável. Pecuária de Sucesso - A Rede PECUS estuda a dinâmica dos gases de efeito estufa (GEE) em sistemas de produção presentes nosdiferentes biomas brasileiros, em busca de uma pecuária sustentável, pautada pelos aspectos econômico, social e ambiental. Os resultados do projeto PECUS devem atender a demanda atual de várias redes de pesquisa e dos Inventários de Emissão e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa em diversas escalas de abordagem. Os principais resultados esperados pela rede de pesquisa são estimar a contribuição dos diferentes sistemas de produção brasileiros na dinâmica dos gases de efeito estufa (GEE) e indicar sistemas de produção mais competitivos e sustentáveis; além de fornecer resultados que atendam aos anseios de parceiros comerciais, da comunidade científica, da sociedade, dos responsáveis pelos inventários nacionais e regionais de emissões e remoções antrópicas de GEE, evitando o uso de padrões de fatores de emissão de GEE inadequados para as condições brasileiras. A rede PECUS é composta por várias unidades da Embrapa, universidades e outras instituições de pesquisa nacionais e internacionais, com apoio de agências de fomento à pesquisa e da iniciativa privada.

Para disseminar os benefícios da tecnologia da informação e incentivar a informatização no campo, a Embrapa Informática Agropecuária vai demonstrar alguns produtos disponíveis na internet, desenvolvidos em parceria com empresas e outras instituições, que podem contribuir para a melhoria da competitividade agrícola: Agência de Informação Embrapa, Agritempo, Diagnose Virtual, Invernada (lançado recentemente), Planeja, Portal da Tecnologia da Informação para o Agronegócio e Sisla.

Invernada <www.invernada.cnptia.embrapa.br>

O software Invernada é uma ferramenta para planejamento da produção de bovinos de corte, disponível para download na internet mediante o prévio preenchimento de um cadastro com dados básicos. A tecnologia destaca-se pela agregação de modelos matemáticos que permitem simular diversos cenários para o sistema de produção. Os recursos tecnológicos auxiliam nas estimativas de produtividade de pastagens, qualidade de forragem, pastejo seletivo, dinâmica de crescimento dos animais e otimização de dietas, entre outros.

As simulações também podem ser personalizadas considerando as tecnologias cadastradas pelo produtor. O sistema ainda possui várias bibliotecas de dados de alimentos, pastagem e clima, por exemplo, associadas a diversos cenários produtivos. Além disso, permite a integração com planilhas eletrônicas para que o usuário possa analisar de forma personalizada os dados biológicos e proceder suas próprias análises econômicas.

Agência de Informação Embrapa <www.agencia.cnptia.embrapa.br>

A Agência de Informação Embrapa possibilita o acesso gratuito ao conhecimento técnico-científico gerado pela Embrapa e outras instituições públicas e privadas, incluindo artigos, livros, arquivos audiovisuais, planilhas eletrônicas etc. Estão disponíveis informações e resultados de pesquisa relacionados a produtos como cana-de-açúcar, trigo, feijão, banana, manga, agronegócio do leite e temas focados em agricultura e meio ambiente, reprodução animal, entre outros.

No portal, podem ser encontradas informações sobre os processos de pré-produção, como características da espécie, insumos, manejo do solo e adubação; produção, abrangendo sistemas de cultivo, irrigação, doenças e pragas, custos; até a pós-produção, com dados sobre tecnologia, processamento, transporte, consumo, mercado etc. Com relação aos temas, existem orientações sobre biodiversidade, solo, vegetação, manejo, qualidade e políticas agroambientais.

Agritempo <www.agritempo.gov.br>

O Agritempo é um sistema de monitoramento que permite o acesso, pela internet, às informações meteorológicas e agrometeorológicas de diversos municípios brasileiros. Resultado de parceria entre diversas instituições nacionais, o Agritempo é um consórcio que organiza e administra um conjunto de mais de 1.300 estações meteorológicas espalhadas pelo País. Os usuários podem fazer consultas à base de dados, que geram boletins agrometeorológicos, mapas e gráficos. Além dos dados meteorológicos, o sistema gera diariamente mais de 800 mapas referentes a estiagem, evapotranspiração, dias com chuva para todo o Brasil. Possui um banco de dados diários de chuvas coletados e acumulados durante cerca de vinte anos, assegurando resultados mais eficientes para o zoneamento agrícola. Também emite sistemas de alerta para doenças e identificação de áreas atingidas por eventos climáticos extremos, como temporais, geadas, seca, veranicos, etc.

Diagnose Virtual <http://diagnose2.cnptia.embrapa.br/diagnose/>

É um sistema para diagnóstico remoto de doenças, que permite identificar doenças de milho, feijão e soja. Desenvolvida especialmente para agrônomos, produtores e agentes de extensão rural, a ferramenta possibilita consultas em tempo real. Pela internet, o produtor pode registrar os sintomas detectados em sua cultura, respondendo questões colocadas pelo sistema, como em que parte da planta a doença se manifesta, qual é a cor e o formato da lesão etc. Dessa forma, é possível detectar o tipo de doença e as possíveis medidas de controle.

O Diagnose Virtual também permite que os usuários entrem em contato com os fitopatologistas da Embrapa, por meio de correio eletrônico, chat, lista de discussão, entre outros. Futuramente, serão adicionadas novas culturas, como arroz, trigo, tomate e pimentão; além da inclusão de informações sobre sanidade animal.

Planeja <www.planeja.cnptia.embrapa.br>

O objetivo do Planeja (Sistema de Suporte ao Planejamento Agrícola Municipal) é auxiliar o planejamento e acompanhamento de atividades agrícolas em cada município brasileiro, sendo possível o seu uso em áreas delimitadas fisiograficamente como estado e bacias hidrográficas.

O sistema é usado para identificar o perfil agrícola dos municípios, suas atividades e tendências econômicas, a qualidade ambiental e as áreas que necessitam de investimento, como melhoria da malha viária para o escoamento da produção local. O Planeja processa consultas em forma de relatórios, sendo os principais: extrato de área e de valor de produção, benfeitorias, estrutura fundiária e exploração animal, mão-de-obra, máquinas e equipamentos, utilização de tecnologia, planejamento e organização, e qualidade ambiental.

Portal da tecnologia da informação para o agronegócio <www.swagro.cnptia.embrapa.br>

O portal apresenta um panorama do mercado de software agropecuário no País - quais são as empresas desenvolvedoras, principais produtos e suas aplicações. No portal, estão relacionados os softwares desenvolvidos pela Embrapa e por empresas privadas para aplicação no agronegócio, distribuídos por categorias como software de bases de dados e sistemas de informação; aplicativos para gerenciamento; gestão administrativa e controle agropecuário; cultivo vegetal e manejo animal.

Também são apresentados aspectos de mercado e tecnológicos e análises econômicas da indústria de software agropecuário. Os usuários podem ver um mapa nacional com empresas que atuam no ramo, além dos centros de pesquisa da Embrapa, com informações como site, endereço e contato. O conteúdo é resultado do Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio, coordenado pela Embrapa Informática Agropecuária, em parceria com empresas e instituições públicas.

Sisla <http://sisla.imasul.ms.gov.br/>

O Sistema Interativo de Suporte ao Licenciamento Ambiental (Sisla) reúne um conjunto de informações espacializadas, disponíveis na internet e com acesso gratuito, para que consultores e empreendedores possam elaborar pedidos de licença ambiental. O programa apresenta recursos como o cadastro de processos por atividade, análise técnica dos licenciamentos, visualização da distribuição dos licenciamentos deferidos, entre outros. O produtor ou consultor fornece os dados de sua propriedade e o sistema indica as condições do empreendimento, considerando cobertura vegetal, relevo, áreas de conservação e preservação e também terras indígenas, corredores de biodiversidade etc. O Sisla é baseado na legislação nacional e estadual sobre ocupação e uso da terra, gerando mapas e relatórios sobre a situação de cada empreendimento cadastrado no sistema. O software foi gerado para a região do Mato Grosso do Sul, mas pode ser adaptado para qualquer estado ou região do Brasil.
 
Pistola de pulverização pneumática eletrostática - A aplicação de produtos na agricultura por meio de pulverizadores (costais ou mecanizados) é uma das práticas mais utilizadas no Brasil e no mundo, todavia, pouco se tem feito para melhorar a sua eficiência, especialmente para aumentar a efetividade da deposição dos produtos sobre os patógenos e evitar o atingimento de organismos não alvos (inimigos naturais das pragas, outras culturas, animais ou seres humanos), além de preservar o meio ambiente da ação indesejada dos produtos químicos depositados indevidamente ou em excesso nas áreas circunvizinhas das culturas. O Laboratório de Tecnologia de Aplicação da Embrapa Meio Ambiente desenvolve equipamentos e métodos que propiciam o aumento da eficiência dessas aplicações (especialmente para pulverizadores de pequeno porte e pequeno custo, que possam atender ao agricultor de baixa renda), como pulverizadores de pequeno porte munidos de bicos eletrostáticos. Essa tecnologia propicia grande aumento na eficiência das pulverizações (sem aumentar o custo dos equipamentos) que, aliada ao maior conhecimento da biologia dos patógenos e das próprias culturas (alvos biológicos), minimiza os danos ambientais gerados pelo excesso de produtos químicos usados pelo agricultor e proporciona maior rentabilidade às pequenas culturas. 
 
Biofiltro para tratamento de resíduos das águas utilizadas em experimentos com peixes - É fundamental que os efluentes gerados pelos diversos sistemas para produção de peixes sejam tratados adequadamente, minimizando a emissão de produtos que degradem o meio ambiente (em especial o aquático). Os sistemas constituídos de biofiltros são bastante utilizados no tratamento de efluentes industriais e domésticos, variando apenas o tipo de substrato. Os biofiltros podem ser constituídos por plantas macrófitas de diversos tipos (flutuantes, emergentes e submersas). Podem ser usados para recirculação e tratamento da água no cultivo de organismos aquáticos, cuja finalidade principal é melhorar a sua qualidade sem a necessidade de renovação. Assim, a Embrapa Meio Ambiente construiu e avaliou um sistema modular de biofiltros para tratamento de resíduos de produtos químicos no descarte de água de biofiltros para tratamento de resíduos de produtos químicos no descarte de água de experimentos com peixes, instalado em seu Laboratório de Ecossistemas Aquáticos -LEA. O sistema é de baixo custo e pode ser recomendado para outros laboratórios que utilizam compostos similares nos ensaios de exposição, ou mesmo para melhorar a qualidade da água de uma gama muito grande de experimentos com diversos objetivos, empregando como animais de experimento os peixes, crustáceos e outros organismos aquáticos.
 
Sorgo Sacarino - Na busca por alternativas de produção de etanol no Brasil, visando estabilizar o mercado do produto na entressafra da cana-de-açúcar, o sorgo sacarino surge como uma das opções mais promissoras.A Embrapa Milho e Sorgo reiniciou seu programa de melhoramento com a cultura de sorgo sacarino em2009, gerando cultivares promissoras para cultivo em todo o Brasil. No momento, está desenvolvendonovas variedades e híbridos de sorgo sacarino. Hoje,os materiais já desenvolvidos pela empresa produzemcerca de 50 a 60 t ha-1 de biomassa, resultando emuma producão de etanol de 3.500 litros ha-1 (cercade 70 litros de etanol por tonelada de biomassaproduzida, com ART no caldo de até 15%, extraçãomínima de ART de 120 kg t-1 de biomassa e Período Útil de Utilização Industrial de 30 dias).As vantagens do sorgo sacarino para a produção de etanol são muitas. É uma cultura totalmente mecanizável, sendo o semeio realizado com semeadoras, já desenvolvidas para o cultivo de grãos, e a colheita realizada com a mesma colhedora da cana. O seu ciclo para a produção de etanol é de cerca de 120 dias após a semeadura, sendo que o brix do caldo (15 a 20%, dependendo da região produtora) já atinge ponto adequado para colheita em 100 dias.

Vão participar também a Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Transferência de Tecnologia. (Joana Silva)
 
 

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