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Manejo  
Formação e recuperação de pastagens começam com período chuvoso
Segundo o pesquisador Claudio Townsend, a adoção de medidas adequadas reduz derrubadas e queimadas para a criação de novas áreas de pastagem
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Embrapa Rondônia
15/09/2011

No mês de setembro, com a ocorrência das primeiras chuvas, vários aspectos devem ser levados em consideração, pelo produtor rural, quanto à formação, reforma e recuperação de pastagens. A maioria das gramíneas forrageiras é versátil em relação à época de plantio, que pode se estender até meados de março. O pesquisador da Embrapa Rondônia (Porto Velho) Claudio Townsend explica que, no entanto, a época ideal deve coincidir com o período em que as chuvas já tenham se estabilizado, ou seja, nos meses de outubro e novembro, quando a disponibilidade de água no solo é adequada à germinação e ao estabelecimento das plantas.

Um dos pontos mais importantes nesta tomada de decisões é a escolha da espécie ou cultivar a ser plantada. Para isso, é preciso considerar as condições de clima (temperatura e quantidade de chuvas), terreno e tipo de solo, histórico da área em relação à ocorrência de pragas, plantas invasoras, e determinação das características químicas e físicas do solo, através de análise em laboratório, definindo-se a necessidade de preparo, correção e adubação. “Também deve-se considerar a produtividade, o nível tecnológico como, por exemplo, adubação e manejo da pastagem, e o tipo de produção a serem adotados na propriedade”, acrescenta o pesquisador.

Townsend observa que, a partir do momento em que são adotadas as medidas adequadas de formação, recuperação e manejo de pastagens, os impactos sobre o meio ambiente são diminuídos devido à redução de derrubadas e de queimadas para a criação de novas áreas de pastagem.

Cultivares recomendadas

Entre as cultivares de algumas gramíneas forrageiras disponíveis e recomendadas para o cultivo nas condições de solo e clima de Rondônia estão: Brachiaria brizantha cvs. Marandu, Xaraés e BRS Piatã; B. humidicola cv. BRS Tupi; Panicum maximum x P. infestum cv. Massai, e Paspalum atratum cv. Pojuca, entre outras.

A escolha deve levar em consideração as características de cada uma no que ser refere à exigência em fertilidade de solo, tolerância a condições de pouca disponibilidade de água, luminosidade e pragas, com ênfase a cigarrinhas-das-pastagens. “Uma área com solo de média a alta fertilidade natural, sem problemas de alagamento, qualquer uma das cultivares de Brachiaria brizantha, seria recomendada para a formação de pastagem. Já para uma situação de solo de baixa fertilidade, sujeito a alagamento temporário, poderiam ser recomendados o Pojuca ou Tupi”, diz Townsend.
Diversificação de pastagens.

A diversificação das pastagens é outra condição importante a ser considerada em uma propriedade, porque reduz a vulnerabilidade quanto à queda de produtividade e outros riscos típicos do cultivo único, como a incidência de pragas e doenças. Além disso, possibilita a utilização adequada dos diferentes tipos de solo e permite o uso estratégico das pastagens, como por exemplo, de acordo com as necessidades dos animais.

Segundo o pesquisador, o pecuarista que tiver áreas plantadas com variedades diferentes não ficará sem opção porque terá pastagens em boas condições, o que não significa o cultivo simultâneo de várias gramíneas em uma mesma área. A consorciação entre gramíneas e leguminosas representa uma alternativa, mesmo que temporária, de melhorar a oferta de forragem (quantidade, qualidade e distribuição de acordo com a estação do ano) aos animais em pastejo.

Algumas leguminosas forrageiras recomendadas para a formação de pastagens em Rondônia são: amendoim forrageiro, desmódio, estilosantes mineirão e estilosantes Campo Grande. (Kadijah Suleiman)

 

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