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Meio Ambiente  
Projeto visa recuperação da Mata Atlântica
Objetivo é identificar em viveiro espécies arbóreas tolerantes à acidez dos solos degradados
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Kamila Pitombeira
03/06/2013

Visando a recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica, a Embrapa Solos, em parceria com a Pesagro-Rio, deu início ao projeto "Requerimentos nutricionais de espécies arbóreas da Mata Atlântica em condições de viveiro". O projeto visa identificar as espécies mais tolerantes ao solo de áreas de reflorestamento, com base em estudos sobre a nutrição de espécies nativas sob condições de estresse químico, gerando recomendações para sistemas de restauração da Mata Atlântica em solos ácidos.

— Temos identificado uma série de problemas com relação à sobrevivência de mudas em projetos de reflorestamento com espécies da Mata Atlântica. Então, estamos tentando identificar as que são mais tolerantes a condições críticas de solo — afirma Jorge Lima, pesquisador da Embrapa Solos.

Segundo ele, uma série de espécies de diversas famílias é analisada. Em geral, as leguminosas são mais interessantes, pois fixam nitrogênio, dispensando assim o adubo nitrogenado, um fator crítico de estabelecimento das espécies.

— Existem ainda outras espécies como a leiteira preta, milho torrado, negramina, periquiteira, bacupari, cajazeira e outras espécies que contam com certa tolerância à acidez do solo — acrescenta o pesquisador.

Estudos mostram que algumas espécies se tornam mais abundantes em solos mais deficientes, como diz Lima. Outras se tornam mais abundantes em solos mais exigentes. Por isso, o projeto realiza testes em viveiro onde é possível controlar a condição de fertilidade.

— Em geral, o plantio das espécies da Mata Atlântica sofre com a degradação do solo devido ao uso da terra pelo ciclo do café e da pecuária, por exemplo. O baixo teor de fosfato e o excesso de alumínio que aparecem junto com a acidez tornam o solo quimicamente difícil. Por isso, procuramos espécies tolerantes ao excesso de alumínio e menos exigentes em termos de fósforo — explica.

O projeto conta com uma lista de 20 espécies, testando tanto a tolerância ao alumínio como ao fósforo. No entanto, segundo o pesquisador, é preciso tomar alguns cuidados também com o sistema de restauração.

— É importante fazer um levantamento das pragas que ocorrem na região. Isso tem um custo relativamente elevado. Em segundo lugar, o produtor deve conferir se as espécies do viveiro atendem às condições do local. Do contrário, será preciso investir mais em tecnologia, como o uso de fertilizantes, calcário e espécies leguminosas — orienta.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Solos através do número (021) 2179-4500.

Reportagem exclusiva originalmente publicada em 30/12/2011

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