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Período chuvoso favorece surgimento de ferrugem
Controle preventivo da doença abrange medidas como uso de variedades resistentes e plantio precoce
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Kamila Pitombeira
09/01/2012

Até agora, são 19 o número de ocorrências de ferrugens em quatro estados do país, o que pode ser considerado um índice pequeno na safra 2011/2012. No entanto, é preciso que os produtores estejam atentos à principal doença da cultura, capaz de provocar perdas de até 60% das lavouras. Nesse caso, o controle preventivo é sempre bem vindo, principalmente na época de chuvas, período mais propício ao surgimento da doença. Entre as medidas, o plantio precoce e o uso de variedades resistentes são as mais indicadas, além da aplicação de fungicidas de forma preventiva.

— Ela é uma doença causada por um fungo que precisa de bastante umidade para se desenvolver. Daí índices maiores em épocas de chuvas. Principalmente no sul do país, temos tido um quadro de estiagem, o que tem colaborado para a doença não evoluir — afirma Rafael Soares, pesquisador na área de fitopatologia da Embrapa Soja.

Já o Mato Grosso, é um dos estados com maior índice de chuvas. Até agora, esse volume está dentro do esperado, mas isso não impede que os controles preventivos sejam feitos.

— Atualmente, a ferrugem é a principal doença da cultura da soja e, historicamente, é de longe a doença que mais causou prejuízos. Ela ataca as folhas e evolui muito rápido. Com isso, causa uma desfolha prematura da planta, impedindo assim que ela forme o grão de soja adequadamente — explica o pesquisador.

Segundo ele, quanto mais cedo ela aparecer, maiores são os prejuízos. Ele diz que desde que a ferrugem começou a aparecer no Brasil, em 2001, há relatos de perdas de até 60% de produtividade nas lavouras. Já internacionalmente, há relatos de até 90% de perdas.

— Para combater o problema, há um conjunto de medidas de manejo que devem ser tomadas. Atualmente, o controle químico é o principal método, usado diretamente sobre a doença. No entanto, existem outras medidas como o plantio mais cedo das cultivares mais precoces. Além disso, existem ainda cultivares com níveis de resistência à doença — conta Soares.

Ele afirma também que, como forma de prevenção, existem as aplicações preventivas de fungicidas. Nesse caso, a única preocupação é que elas sejam feitas de forma técnica, ou seja, o produtor não deve aplicar por aplicar.

— Ele deve observar as condições de clima, buscar informações sobre sua região e observar ainda outras doenças. Outra medida preventiva é o vazio sanitário na entressafra — orienta.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Soja através do número (43) 3371-6000.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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