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Forrageiras    
Nova braquiária Tupi propicia maior ganho de peso animal
Cultivar de forrageira é indicada para os biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia e apresentar maior capacidade de suporte durante o período seco
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Da Redação
25/06/2012

Lançada durante a 18ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), a nova variedade de Brachiaria humidicola BRS Tupi é resultado de trabalhos de seleção que duraram 18 anos e foram coordenados pela Embrapa Gado de Corte em parceria com outros centros de pesquisa. Ela apresenta boa adaptabilidade aos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia e tem como principal característica propiciar maior ganho de peso animal no período seco, em torno de 100g a mais em relação à humidicola comum.

— Ela foi desenvolvida através de um material coletado na África. A Tupi conta com características morfológicas diferenciadas: folhas mais finas e alongadas, perfilhamento e emissão de estolões mais intensos e se estabelece mais rapidamente — afirma Carlos Maurício de Andrade, pesquisador da Embrapa Acre.

A BRS Tupi foi testada em três diferentes biomas: Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. Seus resultados foram bons nas três regiões, mas as melhores condições em termos de produção de carne se deram na Amazônia.

— No entanto, ela trouxe bons resultados para o Cerrado devido ao fato de apresentar maior capacidade de suporte durante o período seco e, consequentemente, propiciar maior produção de carne, em média, 100g a mais em relação à humidicola comum — conta o pesquisador.

Segundo ele, essa espécie de capim é uma excelente opção para a diversificação de pastagens em solos de baixa e média fertilidade. Isso porque a BRS Tupi, assim como as outras Brachiarias humidicola, é considerada uma das variedades de capim menos exigentes em termos de fertilidade do solo.

Tupi propicia maior produção de carne, em média, 100g a mais em relação à humidicola comum

— Em solos mais pobres e arenosos ou em regiões onde o custo de fertilizantes é maior, é um capim indicado, pois consegue atingir bons níveis de produção. Por outro lado, a variedade tem ótima resposta a adubação e responde mais que as cultivares comuns — diz Andrade.

Cuidados de manejo

De acordo com o pesquisador, durante o período seco, ela pode ser manejada do mesmo jeito que a humidicola comum. No pastejo contínuo, ela deve ser manejada entre 10 cm e 15 cm de altura, o que é bom para o ganho de peso animal e para manter o pasto produtivo.

— Já no período chuvoso, ela apresenta velocidade de crescimento muito grande e arquitetura de planta diferente das outras humidicolas. Por isso, precisa ser manejada com uma carga animal maior para evitar o crescimento excessivo. Isso porque, ao atingir altura superior a 25 cm, ela tende a acamar — afirma ele.

Para mais informações sobre a BRS Tupi, basta entrar em contato a Embrapa Acre através do número (68) 3212-3200.

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Rômulo
26/06/2012 - 14:02
qual o nível de infestação de cigarrinhas

cesar gallinari
30/06/2012 - 13:45
qual a porcentagem de proteina dela com a tifton85.obrigado

Carlos Mauricio Soares de Andrade
02/07/2012 - 19:24
A BRS Tupi é boa hospedeira de cigarrinhas típicas de pastagens, assim como as demais cultivares de Brachiaria humidicola. Entretanto, apresenta alta tolerância ao ataque destes insetos, o que significa que é necessário uma infestação muito alta para causar dano significativo.

Carlos Mauricio Soares de Andrade
02/07/2012 - 19:33
No Acre, o teor médio de proteína bruta em amostras de forragem coletadas simulando o pastejo de bovinos foi de 8,6%, em pastagens adubadas com apenas 50 kg/ha/ano de N. A comparação com o Tifton 85 não é adequada, pois a BRS Tupi não é indicada para sistemas intensivos de produção animal.

Anfilofio Pereira Costa Filho
29/01/2013 - 21:44
Como adquirir uma quantidade pequena do Brachiaria BRS Tupi?

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