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“Recursos e juros menores são sempre bem-vindos, mas, precisam vir acompanhados de outras ações para atender o setor produtivo”, disse o vice-presidente da Acrimat – Associação dos Criadores de Mato Grosso, Jorge Pires de Miranda, que participou do lançamento do Plano Safra 2012/2013 realizado ontem (28) pela presidente da república Dilma Roussef, em Brasília.
Entre essas medidas, Pires de Miranda, aponta a insegurança jurídica que ainda existe na questão ambiental como um limitador na tomada dos recursos por parte dos produtores. “O produtor trabalha dentro das regras legais e sempre que pretendo tomar recursos para aumentar sua produção tem seu processo travado por questões ambientais, que não dependem só dele para resolver, pois a indefinição persiste”.
O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, que também participou do evento, pontuou ainda que “um plano não pode se basear apenas no quesito crédito e questões como a operacionalização dos recursos, estruturação das agências, treinamento dos funcionários e assistência técnica precisam vir juntos”. Uma das reivindicações da Acrimat é para que os recursos federais possam ser operacionalizados por outras instituições financeiras, como o sistema de crédito cooperativo, o Sicredi.
O valor anunciado para a agricultura e pecuária, safra 2012/2013, é de R$115 bilhões. Um aumento de 7,5 por cento nos recursos disponíveis para custeio e investimentos no setor rural, que em 2011 foi de R$ 107,2 bilhões. A taxa anual de juros foi reduzida de 6,75 % para 5,5 %. Os limites de financiamento de custeio e comercialização foram também ampliados. Para custeio o limite passou de R$ 650 mil para 800 mil por produtor e para a comercialização o limite foi elevado para R$1,6 milhão, sendo que no ano anterior era de R$ 1,3 milhão. As cooperativas também foram beneficiadas com o aumento do limite de financiamento que passando de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões.
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