|
|
Centro de Comunicação
25/03/2014
|
Carregando...
A soja brasileira não foi a única afetada pelos problemas climáticos que afetaram as lavouras na virada do ano e de janeiro para fevereiro. Os campos da Argentina, Paraguai e Uruguai também sofreram com a irregularidade das chuvas e o calor. A produção total nos três países, contudo, deve ficar acima da safra anterior. Entre e soja e milho, os vizinhos estão colhendo 92,4 milhões de toneladas na temporada 2013/14. Um ano atrás, foram 88,8 milhões.
O principal fator que garantiu elevação dos números foi a ampliação da área cultivada. O terreno ocupado pela oleaginosa cresceu 6,35%, para 25,10 milhões de hectares, e compensou a queda de 0,7% registrada no plantio do cereal, para 4,17 milhões de hectares, apontam dados da Expedição Safra, que já visitou os três países em 2014.
Argentina, Paraguai e Uruguai são os maiores produtores sul-americanos de soja depois do Brasil. Todos foram prejudicados pelo clima, em maior ou menor escala, da mesma forma que em vários estados brasileiros.
Safrinha paraguaia
Neste momento, a novidade na região é a safrinha paraguaia de soja, que dobrou e alcança 550 mil hectares. Com isso, mesmo com perdas climáticas na safra principal, a produção da oleaginosa do país deve sustentar recorde de 9,3 milhões de toneladas – quase um milhão de toneladas acima da colheita anterior.
Os produtores argentinos, que nas últimas semanas passaram a ter problemas com o excesso de chuvas atrapalhando a colheita, ampliaram o plantio de milho verão em 2% e a área de soja em 5,2%. Com isso, a safra tende a se manter em 23 milhões e 53,8 milhões de toneladas, respectivamente.
A oleaginosa também cresce em importância no Uruguai. Visitado pela Expedição em fevereiro, o país aumentou a área destinada à soja e conseguiu aumentar a eficiência das lavouras na última safra. A produção total de oleaginosa uruguaia passou de 3 milhões de toneladas em 2012/13 para 3,3 neste ano.
|