Emater/RS-Ascar 31/07/2014

Cerca de 40 agricultores de Nova Palma, na Quarta Colônia de Imigração Italiana, beneficiários do contrato de assistência técnica e extensão rural para promoção da agricultura familiar sustentável (Ater Sustentabilidade/Lote 47), participam nesta quinta-feira (31/07), às 13h, de oficina sobre manejo da cultura do pessegueiro.

A oficina acontecerá em Linha do Soturno, no interior do município, na propriedade de Darci Antonio e Maria de Lourdes Rossato, sendo ministrada pela equipe local da Emater/RS-Ascar e pelo assistente técnico em Fruticultura do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, engenheiro agrônomo Alfredo Schons. O conteúdo a ser apresentado é sobre podas, doenças, tratamentos e adubação do pessegueiro.

A mesma oficina ocorrerá para a cultura da videira, no próximo dia 8 de agosto, na localidade de São Francisco, na propriedade de Vilso e Bernardete Piovesan, às 13h.

A fruticultura ocupa um espaço importante na economia do município. O pêssego tem uma área total de 18 hectares, com produção aproximada de seis toneladas por hectare e são cultivadas, em sua maioria, as variedades delicioso, premier, coral, nectarina, cardeal, granada, marli e chimarrita, que são as que melhor se adaptam ao clima e solo locais. As uvas ocupam aproximadamente 87 hectares, destinadas para consumo das famílias e para fabricação de vinho, suco e geleias. A produção média é de 12 toneladas por hectare. A variedade mais cultivada é a francesa e, em menor quantidade, niagara, branca, rosê e isabel.

Ater Sustentabilidade
Na região de Santa Maria, o Contrato de Ater Sustentabilidade/Lote 47 é desenvolvido pelos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar de Agudo, Cachoeira do Sul, Cerro Branco, Nova Palma, Novo Cabrais, Paraíso do Sul, Restinga Seca e Santa Maria, atendendo a 1,7 mil agricultores familiares, de um total de quatro mil famílias no conjunto do Lote.

Em Nova Palma, o contrato envolve 260 famílias de 16 comunidades beneficiárias. A meta é a promoção de uma rota crescente de sustentabilidade dos agroecossistemas, combinando a otimização no uso dos recursos naturais (solo, água e floresta) e o uso de insumos de base ecológica que gerem qualidade, produtividade e estabilidade da produção com crescimento econômico e conservação ambiental.