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Meio Ambiente      
Critérios de segurança ambiental dos nanoprodutos são apresentados em workshop
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Embrapa Meio Ambiente
19/09/2014

Na primeira semana de setembro, foi realizado em Juiz de Fora (MG), o VIII Workshop de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio que contou com a apresentação dos trabalhos dos pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Cláudio Jonsson, Katia de Jesus e Vera Castro.

O evento foi organizado pela Rede AgroNano, criada há oito anos pela Embrapa, composta de mais 50 instituições de todo o país, considerando diferentes Unidades da Embrapa, com cerca de 150 pesquisadores, além de estudantes de graduação e pós-graduação. O sucesso do evento foi coroado com a possibilidade de ampliar parcerias, comunicar os avanços na área e fomentar novos temas de pesquisa.

No workshop, o grupo acompanhou o andamento de trabalhos para o desenvolvimento de sensores e biossensores nanoestruturados; o processamento de filmes nanoestruturados para embalagens e conservação de alimentos; o desenvolvimento de nanocompósitos de fontes renováveis; novos materiais e processos em nanotecnologia e suas aplicações no agronegócio e aspectos de segurança em nanotecnologia.

Kátia Jesus e Vera Castro apresentaram os resultados dos estudos sobre análise integrada dos critérios de segurança ambiental dos nanoprodutos, onde as situações de risco potencial são cada vez mais multifacetadas. De acordo com as pesquisadoras, de forma geral, as metodologias de avaliação de risco existentes, atendem genericamente as necessidades de avaliação dos nanoprodutos mas a sua utilização para a realização de ensaios nanoecotoxicológicos enfrenta diversos questionamentos. O detalhamento para cada teste ou grupo de testes requer modificações e validações para que seja possível avaliar adequadamente cada nanomaterial. A avaliação da toxicidade depende do conhecimento das propriedades fisicoquímicas do material, além do conhecimento de seu comportamento no meio no qual está inserido e suas interações com os diversos organismos. Esses parâmetros técnicos relacionados ao comportamento da nanopartícula no ambiente, as caracteristicas e a novidade do nanoproduto foram utilizados para compor a árvore de decisão para uma avaliação prévio do contexto da segurança de nanopartículas. A construção da árvore de decisão direciona as informações necessárias para avaliação e define se o nanoproduto apresenta características potencialmente causadoras de danos.

O outro trabalho propôs os indicadores de risco das nanotecnologias – uma ferramenta de apoio à decisão foi elaborado por Karen Massini, pós doutoranda da Embrapa Meio Ambiente, por Katia de Jesus e Odílio Assis, da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP).

A nanotecnologia é uma área de grande expressividade nas pesquisas nacionais e internacionais que movimenta mais de 100 bilhões de dólares e atrai cada vez mais recursos humanos e financeiros devido ao seu enorme potencial de aplicação. Com isso, metodologias que permitam avaliar a segurança dos nanoprodutos, especialmente aqueles que já se encontram no mercado, são de fundamental importância.

A criação de uma metodologia, para a avaliação dos riscos das nanotecnologias, representa uma medida mitigatória eficaz para enfrentar os desafios cada vez maiores identificados pelos cientistas e legisladores, podendo atuar em três momentos: prevenção, monitoramento e restauração.

Além desses, Zaira Clemente, da Unicamp, Vera Castro, Cláudio Jonsson e Leandro Fraceto, da Unesp, apresentaram estudo sobre como a exposição subletal de Daphia a anatase provoca alterações bioquímicas dependentes da condição de iluminação. Os resultados indicam que o nano-Tio2 anatase pode gerar efeitos subletais em organismos aquáticos que dependem da condição de iluminação, além disso, indicam que o nano-Tio2 pode apresentar impacto negativo em ecossistemas de água doce e contribuem para a discussão e estabelecimentos dos protocolos nanoecotoxicológicos.

O evento contou com 170 participantes de diversos estados do Brasil e também representantes de diferentes instituições, como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, UFOP, UFMG, UFLA, UFJF, USP, Instituto Nacional de Tecnologia, Inmetro, Fiocruz, e das Unidades da Embrapa Instrumentação, Gado de Leite, Gado de Corte, Agroindústria de Alimentos, Agroindústria Tropical, Algodão, Amazônia Oriental, Florestas, Meio Ambiente, Pantanal, Pecuária Sudeste, Recursos Genéticos e Biotecnologia, Semiárido, Soja, Suínos e Aves, Trigo, Uva e Vinho, além de instituições de pesquisa agropecuária da Argentina, do Uruguai, do Chile e do Paraguai.

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